https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/issue/feedRevista de APS2024-02-19T14:15:56+00:00Revista de APS - Secretariarevista.aps@ufjf.brOpen Journal Systems<p>A <strong>REVISTA DE APS – ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE</strong> é uma publicação científica do Núcleo de Assessoria, Treinamento e Estudos em Saúde – NATES, da Universidade Federal de Juiz de Fora − UFJF, em parceria com a Rede de Educação Popular e Saúde − REDEPOP. Em 2007, tornou-se também uma publicação do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da UFJF.</p>https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262342888Expediente do Volume 26 (2023)2023-11-14T15:09:29+00:00Revista de APS Secretariarevista.aps@ufjf.br2023-11-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262339171Grupo de orientações em linguagem infantil: experiência com familiares na Atenção Primária à Saúde2023-07-04T21:07:25+00:00Rodrigo Oliveira da Fonsêcarodrigojpfonseca@hotmail.comIsabelle Katherinne Fernandes Costaisabelle.fernandes@ufrn.brRobervam de Moura Pedrozapedroza_robervam@hotmail.com<p>A família exerce papel crucial no desenvolvimento da linguagem infantil. Entretanto, muitos familiares carecem de conhecimentos voltados a aspectos da linguagem, sendo contundente instruí-los. Este estudo tem como objetivo relatar a experiência da realização de um grupo de orientações em linguagem infantil para familiares de crianças em acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento na Unidade Básica de Saúde Maria das Graças dos Santos, no município de Jucurutu (RN). Trata-se de um relato de experiência constituído pela execução de quatro encontros do grupo operativo intitulado “Crescimento, Desenvolvimento e Fonoaudiologia” (CD e F), a partir da aplicação de estratégias ativas no delineamento de cada etapa. A experiência contou com a participação média de sete familiares, em sua maioria, mães. Os encontros favoreceram a ocorrência de momentos dialógicos satisfatórios, à luz da linguagem infantil e de aspectos correlatos, estimulando a atenção familiar e o acesso a informações substanciais. Os envolvidos consideraram a intervenção grupal positiva, que, por sua vez, deverá ser continuada e expandida no município. A implantação do grupo “CD e F” configura-se como ferramenta potencial de capacitação familiar e alternativa para a prática fonoaudiológica na Atenção Primária à Saúde.</p>2024-01-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340506Educação permanente como ferramenta para alcançar indicadores do Previne Brasil em equipes de saúde da família no município mineiro de Barão de Cocais2023-06-16T13:11:25+00:00Dayana Homez Rangel homezrangel@gmail.comCibele Morais da Vitória homezrangel@gmail.comCarla Renata de Oliveira homezrangel@gmail.comTatiana Bárcia Tolentino homezrangel@gmail.com<p>O Previne Brasil se mostra como novo modelo de financiamento de custeio da Atenção Primária à Saúde. Em reunião com uma Equipe de Saúde da Família (ESF) em Barão de Cocais, MG; realizada em outubro de 2021, identificou-se que os profissionais tinham dificuldades no uso do e-SUS, o que se traduzia em resultados desfavoráveis na avaliação dos indicadores de saúde. Com o objetivo de capacitar os profissionais das ESF no uso das ferramentas do e-SUS para alcançar os indicadores de Previne Brasil, surgiu um programa de Educação Permanente. A atividade de educação permanente foi orientada pelas concepções de metodologias ativas, utilizando-se como instrumento a problematização. Desenvolvida entre outubro e dezembro de 2021 teve como objeto da ação os profissionais da saúde das ESF. Após a realização da atividade e implementação dos conteúdos foi identificado identificamos que a meta foi alcançada em 57,14% dos indicadores avaliados, os que ainda não foram alcançados no primeiro quadrimestre do ano mostraram aumento e tendência a progressão para o resto do ano, conforme dados contidos no quadro 1. A experiência foi ampliada para o resto dos profissionais do município permitindo alcançar melhores resultados.</p>2024-01-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340397Detecção de casos e educação em saúde relacionada à hanseníase em uma região endêmica: um relato de experiência2023-07-31T11:16:56+00:00Iukary Oliveira Takenamiiukary.takenami@univasf.edu.brMaria Augusta Vasconcelos Palácioaugusta.palacio@univasf.edu.brRoberta Stofeles Ceconroberta.cecon@univasf.edu.brMaria Luisa de Carvalho Correiamaria.correia@unirios.edu.br<p>A hanseníase emerge como um desafio à saúde pública. Sua persistente presença em determinadas regiões exige abordagens inovadoras e voltadas para a conscientização, detecção e tratamento. Neste contexto, o presente estudo tem por objetivo descrever uma experiência na detecção e na educação relacionadas à hanseníase em uma região endêmica. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado a partir da vivência experenciada por quatro docentes com formação na área da saúde, ao desenvolver o projeto “Roda Hans/Carreta da Saúde – Hanseníase”, durante a sua passagem pelo município de Paulo Afonso, Bahia. Ao todo, 26 profissionais da saúde estiveram envolvidos nos 93 atendimentos realizados, dentre os quais 11 (11,8%) indivíduos assistidos foram diagnosticados com hanseníase. Percebeu-se, durante as ações de capacitação e de atendimento, uma maior interação entre diferentes profissionais e setores de saúde, ao promoverem conhecimento e ao fomentarem uma aprendizagem cooperativa e colaborativa na identificação dos novos casos. Destaca-se, ainda, o comprometimento dos profissionais de saúde, a troca de experiências e vivências, bem como a consolidação de uma rede de assistência à hanseníase na Atenção Primária à Saúde (APS). As ações advindas da chegada da carreta ao município possibilitaram a identificação de casos ocultos na região, a ampliação e o fortalecimento das parcerias entre os serviços de saúde, as instituições de ensino e o serviço de referência. Por fim, a capacitação e as discussões promoveram um aprimoramento das habilidades de diagnóstico, bem como de tratamento e de prevenção na APS.</p>2024-01-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262341111Unidade básica amiga da saúde LGBT como executora de uma política transversal: um relato de experiência2023-09-20T18:41:55+00:00Jéssica de Souza Silvajessica_ssilva@outlook.comDiane de Jesus Nunesdianenunes@gmail.comMilena Nascimento Ferreira milenanferreira80@gmail.comErik Asley Ferreira Abadeerikasley@hotmail.com<p>O projeto da “Unidade Básica de Saúde Amiga da Saúde LGBT” tem como ação principal a mudança de práticas assistenciais à saúde para o público LGBTQIA+ na atenção básica. Essa estratégia tem a finalidade de desconstruir o sistema que reforça a transgressão de direitos à saúde direcionada a esta população. Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, com o objetivo de apresentar a experiência do projeto “UBS Amiga da Saúde LGBT[1]” para execução da Política Nacional de Saúde Integral de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais (PNSILGBT) na Atenção Primária à Saúde de Salvador no ano de 2022. A partir da vivência de uma enfermeira residente vinculada ao Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, inserida na Secretaria Municipal de Saúde de Salvador de junho a agosto de 2022. Pode-se notar que durante esse ano a implantação da estratégia foi iniciada em dez unidades, destas quatro conseguiram alcançar os critérios para certificação. Pesquisas enfatizam que a Educação permanente e educação em saúde com foco na população LGBTQIA+ é uma grande ferramenta para modificação das práticas de cuidado ainda pautadas na LGBTfobia. Portanto, conclui-se que a qualificação dos serviços de saúde, proposta pela UBS Amiga, capacita profissionais de saúde, o que corrobora o acesso e acolhimento de maneira qualificada do público LGBTQIA+ de acordo com suas especificidades nas unidades de saúde.</p>2024-01-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340624Abordagens em saúde mental para crianças no ambiente escolar: um relato de experiência2023-08-02T16:14:31+00:00Daiana Evangelista Rodrigues FernandesDaiana.rodrigues@unir.brEllen de Moraes Guedesellen.moraes.guedes@gmail.comArghia Gigli de Souzaargiagigli@gmail.comIsabela Pimentel Ferreirapimentelisabela1@gmail.comAna Júlia Gomes Cunhaanajuliagc2015@gmail.com<p>A escola é um ambiente que pode interferir diretamente na produção social da saúde, integrando bem-estar e educação, assim, o Programa de Saúde na Escola (PSE) visa a integração entre o ambiente escolar e saúde. Contudo, faltam ações que promovam, de forma específica, atividades em saúde mental. Objetivo: relatar a experiência de um grupo de estudantes de Enfermagem da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) na abordagem das emoções primitivas com crianças do primeiro ao quarto ano do Ensino Fundamental no ambiente escolar. Resultados: essa experiência demonstrou a importância de ações preventivas e as promoções de saúde mental, por meio do PSE. A abordagem interdisciplinar ressalta a necessidade de cuidar da saúde mental desde a infância, destacando a importância da educação e prevenção nesse contexto. Conclusão: realizar atividades de promoção da saúde mental com crianças em idade escolar exige uma integração multiprofissional e permitiu que houvesse a reflexão sobre a saúde mental infantil e suas complexidades.</p>2024-01-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262339305Interconsultas entre enfermagem e psicologia na puericultura: uma experiência de fortalecimento da vigilância do desenvolvimento infantil2023-05-31T15:12:28+00:00Clara de Oliveiraclarinha.oliveira@hotmail.comGabriela Evangelista Pereiragabriela.evangelistapereira@gmail.comCamila Barreto Bonfimcbbonfim@uneb.brIsabela Cardoso de Matos Pintoisabelacmp@gmail.comDarci Neves dos Santosdarci@ufba.br<p>Os aspectos psicossociais do desenvolvimento infantil têm sido negligenciados nas consultas de puericultura, sendo fundamental uma abordagem interdisciplinar para alcançar um adequado processo de vigilância do desenvolvimento infantil. Este artigo descreve uma experiência de interconsultas na puericultura em uma Unidade de Saúde da Família, envolvendo Enfermagem e Psicologia, tendo como foco o instrumento de vigilância do desenvolvimento da Caderneta da Criança. Realizou-se observação participante de interconsultas na puericultura, com foco na vigilância do desenvolvimento infantil e realização de Educação Permanente em Saúde com os profissionais da unidade. Verificou-se que as consultas de puericultura priorizavam aspectos do crescimento, cabendo, portanto, uma abordagem do desenvolvimento infantil de forma ampliada. A Educação Permanente em Saúde envolveu temáticas da Psicologia e Enfermagem com foco na saúde integral da criança, possibilitando construção do trabalho interprofissional. A experiência contribuiu para a educação em saúde e fortalecimento da puericultura, entendendo a infância como um processo influenciado por aspectos multifatoriais.</p>2024-01-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262341441Rezadeira, educação popular e promoção da saúde: uma experiência no Nordeste brasileiro2023-07-31T13:24:53+00:00Jonas Loiola Gonçalvesjonasloiola10@hotmail.comDanuta Tereza Lima Senadanuta.sena@aluno.uece.brAdriana Rodrigues da Cunhaadriana.cunha@aluno.uece.brJosé Maria Ximenes Guimarãesjm_ximenes@hotmail.com<p>Neste estudo, aborda-se a atuação de rezadeiras que adotam a educação popular como fundamento de sua prática em uma comunidade vulnerável com base na orientação metodológica de Holliday. Trata-se de um relato de experiência, de natureza qualitativa, que descreve as práticas populares de saúde, durante o mês de outubro de 2022. Os dados coletados resultam da observação direta e de diálogos durante visitas realizadas em um espaço de práticas populares de uma comunidade no município do Nordeste brasileiro, onde a rezadeira exerce suas ações de cuidado. Em face, os resultados são debatidos os caminhos para conhecer a educadora popular, o território, as práticas de cuidado e seus impactos na melhoria das condições de saúde, ancoradas em marcos teóricos da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNaPS) e Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS), com contribuições teóricas baseadas na pedagogia dialógica de Paulo Freire. Em vista disso, a experiência permitiu um espaço de reflexão-crítica, diálogo com a educadora popular, e, sobretudo, um processo de compreensão do papel social das rezadeiras em uma comunidade vulnerável, como uma agente promotora de saúde, rompendo modelos hegemônicos de formação na saúde e de produção do cuidado. </p>2024-01-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262341552Construção e divulgação de um podcast como ferramenta para promoção da saúde de gestantes e puérperas: relato de experiência2023-11-16T13:04:40+00:00Carolina Amaral Oliveira Rodriguescarol_oliveira13@hotmail.comAnne Caroline Cunhaanne18cunha@gmail.comRuth Emanule Silva Andraderuthandrade689@gmail.comOrlene Veloso Diasorlenedias@yahoo.com.brRosângela Ramos Veloso Silvarosaveloso9@gmail.comMaria Fernanda Santos Figueiredo Britonanda_sanfig@yahoo.com.brLucinéia de Pinholucineiapinho@hotmail.com<p>O objetivo deste estudo é relatar a experiência da construção e divulgação de um <em>podcast</em> como ferramenta para promoção a saúde de gestantes e puérperas. Trata-se de estudo descritivo, na modalidade de relato de experiência sobre o <em>podcast </em>“Saber para nascer.cast”. O desenvolvimento dessa ferramenta ocorreu em 03 etapas: referencial teórico; criação e desenvolvimento do <em>podcast</em> e divulgação dos episódios. O Saber para Nascer.cast contou com a produção de onze episódios que contemplaram: apresentação dos projetos que deram origem ao <em>podcast</em>; pré-natal; imagem corporal; saúde mental; alimentação; exercícios físicos; apego materno-fetal; aleitamento materno; violência obstétrica; trabalho de parto e relato de experiência de uma gestante. O Saber para Nascer.cast como prática educativa complementar às consultas de pré-natal permitiu a divulgação de informações de cunho científico e de fácil acesso, com intuito de construir conhecimentos e aprendizados acerca dos temas disponibilizados com ênfase nos cuidados à saúde das gestantes e puérperas.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Gravidez. Educação em saúde. Webcast. Atenção Primária à Saúde.</p>2024-02-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262329381Visita domiciliar multiprofissional: estratégia de promoção do cuidado materno-infantil no puerpério2020-09-24T20:45:27+00:00Andressa Aires Alencarandressaaires1@hotmail.comLuana Almeida Gurgelgurgel.luh@gmail.comTamires Barbosa Bezerratamitbb@hotmail.comPatricia Gomes de Araújopatycynhaaraujo@hotmail.com<p>A visita domiciliar puerperal consiste em uma das atividades inerentes à Estratégia de Saúde da Família e se caracteriza como um importante instrumento de intervenção no contexto familiar. A abordagem multiprofissional e interdisciplinar no contexto domiciliar tem se mostrado uma estratégia positiva, que promove a atenção integral, facilita o cuidado e o vínculo e proporciona aos profissionais conhecer a realidade em que a família está inserida. Diante do exposto, este artigo objetiva relatar a experiência de profissionais de saúde residentes em Saúde da Família e Comunidade dos núcleos profissionais de enfermagem, nutrição e odontologia em visitas puerperais. Foram realizadas doze visitas domiciliares às puérperas e aos RN no município de Iguatu-CE, durante o período de novembro de 2018 a março de 2019. Durante as visitas, foram realizadas condutas clínicas voltadas à puérpera e ao recém-nascido, além do repasse de orientações e cuidados, de forma a promover saúde e prevenir agravos. A inserção da equipe multiprofissional nas visitas puerperais foi uma experiência de grande relevância tanto para as profissionais de saúde como para os pacientes, pois possibilitou, através da educação em saúde, a ampliação do cuidado com a saúde materno-infantil, o fornecimento de orientações e, com isso, a melhoria da qualidade de saúde e de vida da população atendida com esta prática.</p>2024-02-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340205Educação popular em saúde bucal e integração ensino-serviço-comunidade no contexto da Atenção Primária à Saúde: um relato de experiência2023-07-04T21:46:29+00:00Luiz Miguel Ferreiramiguel.ferreira@odontologia.ufjf.brBeatriz Calzavara Pereiracalzavarabeatriz@gmail.comMaria Fernanda Lamim Fuhrmannmariaffuhrmann@gmail.comRayane Norberto Tavaresrayane.norberto@odontologia.ufjf.brRebeca Ferreira Eleratieleratiodonto@gmail.comRobert Wilson da Silva Tostesrobert.tostes@odontologia.ufjf.brSabrina Aparecida de Andradesabrina.andrade@estudante.ufjf.brRafaela de Oliveira Cunharafaeladeoliveiracunha@gmail.com<p>A prática predominantemente individual, curativa e de caráter liberal alicerçou, por muitos anos, a Odontologia, afastando-se de aspectos fundamentais de promoção da saúde e do atendimento humanizado. Nesta perspectiva, no cotidiano dos serviços em saúde bucal, ainda é possível perceber abordagens e ações fragmentadas, que prejudicam a prática de humanização e integralização do SUS e o processo de Educação Popular em Saúde. Dessa forma, a promoção da saúde evidenciada pela educação em saúde se torna uma ferramenta essencial, a qual promove a integração do ensino-serviço-comunidade. O objetivo do estudo é descrever um relato de experiência de graduandos em Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora, desenvolvido por meio de ações de educação em saúde bucal para a população infantil e seus respectivos cuidadores assistidos pela Atenção Primária à Saúde do município de Juiz de Fora, com base nos preceitos de Educação Popular em Saúde, no período de março a setembro de 2022. Além disso, busca realizar uma reflexão crítica sobre a importância da integração ensino-serviço-comunidade. Para isso, foi elaborado um cronograma de visitas, seguido pelo planejamento das ações e o desenvolvimento das atividades educativas em saúde bucal, que incluíram estudos prévios do território, capacitação de funcionárias, além de palestras, atividades, jogos, teatros e cartilhas educativas sobre saúde bucal, utilizando-se de linguagem adequada de acordo com a população-alvo. Conclui-se que a integração ensino-serviço-comunidade representa uma estratégia relevante, ao articular a formação profissional e o serviço de atenção à saúde ofertado no SUS. Além disso, ações de educação em saúde em consonância com os ideais de humanização do SUS favorecem a autonomia dos indivíduos, de modo que devem ser estimuladas.</p>2024-02-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262338864Programa Saúde na Escola: avanços, dificuldades e desafios na promoção da saúde nas escolas do Brasil2022-10-17T18:53:57+00:00Layanne Lima Montelayannelimamonte@gmail.comAntonieldo Araújo de Freitas antonieldo1@gmail.comAparecida do Espírito Santo de Holanda Rochaaparecidarochanutri@gmail.comTatiana Custódio das Chagas Pires Galvãotatis.a@hotmail.com<p>O Brasil passou por um extenso percurso histórico até a institucionalização de um programa nacional para atuação no âmbito escolar. A realização deste estudo justifica-se diante da necessidade de se analisar como a promoção da saúde vem se efetivando dentro das escolas do país, possibilitando uma reflexão sobre a efetividade das atividades até então realizadas, assim como embasar a execução das próximas ações pela gestão e por profissionais de saúde no âmbito deste programa. Teve como objetivo identificar avanços, dificuldades e desafios para promoção da saúde nas escolas brasileiras pós implementação do Programa Saúde na Escola (PSE). Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados <em>Scientific Electronic Library Online</em> (Scielo), Google Scholar e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), para responder à questão-norteadora: o que estudos trazem acerca dos avanços, dificuldades e desafios para promoção da saúde nas escolas brasileiras pós implementação do PSE? As buscas ocorreram em outubro de 2021, com os descritores “promoção da saúde”, “serviço de saúde escolar”, e “Brasil”. Identificaram-se 511 artigos, dos quais 17 foram selecionados pelos critérios de elegibilidade, avaliados quanto ao rigor metodológico e nível de evidência. Os 17 artigos apresentaram nível de evidência VI. Identificaram-se avanços no percurso da promoção da saúde, como aproximação do vínculo escola-família e unidade de saúde e a atuação multiprofissional nas atividades pactuadas. Contudo, apontou-se como dificuldades e desafios sobrecarga e acúmulo de atividades pelos profissionais, carência de insumos materiais, infraestrutura inadequada, fragilidades de vínculos intersetoriais e ações fragmentadas e centradas na prevenção de doenças.</p>2024-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340521A atuação do enfermeiro na educação em saúde no pré-natal: uma revisão integrativa2023-06-26T19:22:52+00:00Franciele Menezes Santanafrancielemsantana@gmail.comMarcela Torres da Silva mtsmarcela.torres@gmail.comBeatriz Carvalho Ferreira beatrizcarv.ferreira@gmail.comRayanne Conceição dos Santos rayannecs1997@gmail.comAlice Cardosoali_ce_cardoso@hotmail.comIsla Evellen Santos Souzaievellenss@gmail.comRosemar Barbosa Mendesrosemarbm@uol.com.brJosé Marcos de Jesus Santosjsmarcos.ufs@hotmail.com<p>A educação em saúde visa à autonomia dos indivíduos e potencializa o controle sobre sua própria saúde. O enfermeiro possui grande participação nas ações de promoção à saúde como um todo, e não seria diferente no contexto da saúde materno-infantil. É por meio das consultas de pré-natal que o enfermeiro tem a oportunidade de transmitir conhecimentos à gestante e à família, o que pode reduzir riscos inerentes à gestação, parto e pós-parto. Com isso, este estudo teve como objetivo retratar a educação em saúde realizada por enfermeiros na assistência ao pré-natal no Brasil. Foi realizada uma revisão integrativa, com buscas nas bases LILACS, MEDLINE, BDENF, SciIELO e CINAHL no período de novembro a dezembro de 2020. A seleção dos estudos, extração de dados, síntese de dados e avaliação crítica foram realizadas por dois pesquisadores independentes. Um total de 19 artigos preencheu os critérios de elegibilidade e foram incluídos no estudo para categorização. O trabalho evidencia o enfermeiro como ponto chave na educação em saúde à gestante e ressalta a necessidade de capacitação desses profissionais a fim de estimular o diálogo efetivo durante a assistência.</p>2024-01-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262339653O financiamento da Atenção Básica no Brasil: um balanço de duas décadas (2000-2020)2023-11-21T23:15:01+00:00Gustavo Farias Gomes gufariasg@gmail.comJuliana Sampaiojulianasmp@hotmail.comCarla Carolina da Silva Leite Freitascarlacarolina01@gmail.comMatias Aidan Cunha de Sousamatiascunha0@gmail.comAndré Luis Bonifácio de Carvalhoandrelbc4@gmail.com<p>Este artigo analisa o financiamento da Atenção Básica do Brasil entre 2000 e 2020 a partir de uma revisão integrativa das produções científicas disponíveis nas bases científicas eletrônicas BVS, SciELO e MEDLINE. Foram elegíveis artigos com acesso gratuito e situados no Brasil, excluindo duplicados e textos não científicos. Após aplicados os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados dez artigos, os quais foram submetidos à análise de conteúdo temática e organizados em duas categorias: (1) “Diferenças municipais no financiamento da Atenção Básica” e (2) “Financiamento tripartite da Atenção Básica”. Os resultados apontam para diversas desigualdades no financiamento desse nível de atenção. Apesar do crescimento da participação federal, as transferências ocorreram por incentivos à adoção de programas federais que não alcançaram os municípios homogeneamente. Houve maior dependência das transferências federais em municípios pequenos e nas regiões Norte e Nordeste, além de baixa participação estadual no financiamento. Um dos limites do estudo foi não alcançar, pelo recorte temporal, estudos analisando os impactos das atuais políticas que agravaram o desfinanciamento da Atenção Básica, que provavelmente tem piorado o contexto apresentado e colocado ainda mais em risco a qualidade e preservação dela.</p>2024-02-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262335588Fatores de risco para alterações no desenvolvimento neuropsicomotor em crianças brasileiras menores de três anos: revisão de escopo2023-05-03T21:38:48+00:00Beatriz Cristina de Freitasbeatrizcristina.freitas@gmail.comMariana de Luca Galdinom221813@dac.unicamp.brKizzy Silva Germano Nascimento de Moraeskizzysgn@gmail.comDagmar de Paula Queluzdagmar@fop.unicamp.br<p>A identificação dos possíveis riscos que contribuem para as desordens evolutivas no escopo do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) da criança é importante para o direcionamento de atividades preventivas e de apoio adequado. Objetivou-se sintetizar os principais fatores de risco para alterações no DNPM em crianças brasileiras menores de três anos.Trata-se de uma revisão de escopo baseada nas recomendações do Instituto Joanna Briggs. Foram realizadas buscas bibliográficas em sete bases de dados, de janeiro de 2010 a janeiro de 2023; foram identificados 6536 artigos:905 foram submetidos à triagem, e 23 atenderam aos critérios de elegibilidade, sendo incluídos nesta revisão. O conjunto desses 23 estudos envolveu 2445 crianças menores de três anos. Os resultados indicam que DNPM está associadoa fatores intrínsecos e extrínsecos relacionados à criança. Nesse sentido, é multifatorial e intimamente ligado a questões biológicas, socioeconômicas e familiares. Os principais fatores associados a atrasos no DNPM de crianças brasileiras foram: a prematuridade; o baixo peso ao nascer; condições socioeconômicas desfavoráveis; baixa idade e escolaridade materna; má nutrição; e condições patológicas. Em suma, conclui-se que o DNPM está associado a fatores intrínsecos e extrínsecos relacionados à criança; é multifatorial; e está intimamente associado a questões biológicas, socioeconômicas e familiares.</p>2024-02-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262339295Estudo de incidência de acometimentos cardiovasculares e pulmonares causados pelo cigarro eletrônico: uma revisão de escopo2023-10-06T15:23:40+00:00Nícolas Gabriel de Oliveiranicolas.gabriel@upe.brTiago de Carvalho Barbosatiago.carvalhobarbosa@upe.brPedro Medeiros Barreto Campellopedro.barretocampello@upe.brVictor Augusto de Lima Vidalvictor.vidal@upe.brLucas Ferreira de Souzalucas.fsouza2@upe.brCaio Mendonça de Vasconcelos Alencarcaio.mendonca@upe.brPedro Henrique de Lima Cavalcantipedro.hlcavalcanti@upe.brThiago Diogenes Chagas de Lirathiago.dclira@upe.br<p>Introdução: O uso de cigarros eletrônicos (CE) tem aumentado, mas sem um estudo aprofundado sobre seus efeitos na saúde cardiovascular e pulmonar. Uma pergunta norteadora foi elaborada: Os cigarros eletrônicos causam acometimentos cardiovasculares e pulmonares? Esta revisão de escopo pontua a existência dos acometimentos cardiovasculares e pulmonares causados pelo uso de cigarros eletrônicos. Metodologia: Bancos de dados: MEDLINE-Pubmed, LILACS e <em>Web of Science</em>. Descritores: "<em>Electronic Nicotine Delivery System</em>”, “<em>E-Cigarette Vapor</em>”, “COPD”, “<em>Lung Neoplasms</em>”, "<em>Myocardial Infarction</em>” e “<em>Pneumonia</em>”. Primeira busca: 28 artigos. Critérios de Exclusão: artigos que não se encaixam na classificação de estudos primários e estudos duplicados. Busca final: 6 artigos, descritos na íntegra. Resultados: Dos artigos encontrados: 83,3% (EUA); 16,7% (Coreia do Sul); 16,7% estudo transversal; 16,7% estudo longitudinal; 33,3% ensaio clínico randomizado com pessoas; 33,3% estudos de coorte. Discussão: Os artigos demonstraram que o CE pode estar associado a acometimentos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular, apesar de não ser tão influente quando comparado ao cigarro tradicional. Quanto aos acometimentos pulmonares, não houve consenso entre os dados dos artigos pesquisados. Conclusão: Faz-se necessária a realização de mais pesquisas sobre o tema, devido a divergência entre os dados presentes na literatura.</p>2024-02-07T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262337128Comunicação com a mulher sobre a radiação no rastreamento mamográfico2022-09-06T11:52:08+00:00Renata Oliveira Maciel Santosrenamsant@yahoo.com.brMônica de Assismassis@inca.gov.brArn Migowskiarn.santos@inca.gov.br<p>O rastreamento mamográfico destina-se a mulheres assintomáticas e é essencial informá-las sobre os seus benefícios e riscos, dentre os quais a radiação ionizante. O objetivo desse artigo é analisar como a informação sobre o risco da radiação no rastreamento mamográfico é apresentada em materiais de comunicação em saúde para as mulheres. Foi realizada análise documental de materiais informativos de sites governamentais e de repositório de ferramentas de apoio à decisão. Foram analisados quatorze materiais. Observou-se pouca informação sobre o risco da radiação e tendência a ressaltar os benefícios do rastreamento. A forma de apresentar o risco foi variada e poucos o quantificam. Reconhece-se a dificuldade implícita a essa temática e a importância de se considerar o letramento em cada contexto. É preciso ampliar a comunicação com a mulher sobre o rastreamento do câncer de mama, na atenção primária à saúde, valorizando o processo de decisão compartilhada com o profissional de saúde como princípio ético a ser assegurado.</p>2023-11-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262333213Organização do processo de trabalho dos coordenadores na gestão da Estratégia Saúde da Família2021-03-22T13:25:47+00:00Daniela Savi Geremiadaniela.savi.geremia@gmail.comJiênnifer Souza de Oliveirajienniferdeoliveira@gmail.comSusane Karine Kerckoff Machadosusanekerckoff@gmail.comAndressa Agnolin de Oliveiradressa.ag@hotmail.comVitória Maria Marquesvitoriamarques006@gmail.comMaíra Rossettomaira.rossetto@uffs.edu.br<p>Este estudo buscou analisar a organização do processo de trabalho dos coordenadores da Estratégia Saúde da Família (ESF) em um município polo da região oeste catarinense. Estudo qualitativo desenvolvido por meio de grupo focal com vinte e dois coordenadores de ESF. O método de análise foi o Discurso do Sujeito Coletivo, que emergiu três ideias centrais: I) Gerência na ESF; II) Suporte nas práticas de cuidado e gerência; e, III) Sobrecarga de profissionais e gerentes que atuam na ESF. O trabalho de coordenação e gestão dos centros de saúde da família tem se demonstrado um verdadeiro desafio com impacto direto na operacionalização das práticas de atenção à saúde e na implementação de políticas que tenham como referência os princípios e atributos essenciais da Atenção Primária à Saúde no Brasil.</p>2023-11-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262333339Fatores que influenciam o comportamento de pessoas com diabetes desvio-positivas na perspectiva dos profissionais de saúde2022-11-23T18:32:00+00:00Lanna de Castro Cabral Gonçalveslannacastroefg@gmail.comErica Toledo de Mendonçaericaenfufv@gmail.comFlávia Gonçalves Duartefgduarte87@gmail.comKatiusse Rezende-Alveskatiusse@ufv.brTiago Ricardo Moreiratiago.ricardo@ufv.br<p>Objetivo: compreender os fatores que influenciam o comportamento de pessoas com diabetes desvio-positivas na perspectiva de profissionais de saúde. Material e Métodos: pesquisa qualitativa, realizada em um centro de referência secundário do interior de Minas Gerais. Participaram da pesquisa 10 profissionais de saúde da equipe multidisciplinar. A coleta de dados deu-se por entrevista guiada por roteiro com perguntas abertas, analisadas pela técnica de Análise de Conteúdo. Resultados: a primeira categoria evidenciou que a adesão está relacionada a questões socioeconômicas, ao apoio da equipe de saúde e família. A segunda atribuiu a avaliação da adesão aos dados objetivos, como exames laboratoriais e medidas antropométricas, e aos dados subjetivos, como motivação do paciente para o tratamento. Conclusões: destaca-se a importância da criação e manutenção de uma rede de apoio ao doente crônico junto à família e ao sistema de saúde, incentivando o protagonismo e autocuidado.</p> <p> </p>2023-11-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262338999Avaliação da correlação entre cobertura vacinal e mortalidade por covid-19 em Santa Catarina2023-03-27T13:07:44+00:00Lara Damiani Cabrallaradamianicabral@hotmail.comPedro Miguel Goulart Longopedromiguel_tb@hotmail.comLaís Cruz Limalaiscruzlima@hotmail.comAndré Luís de Medeiros Prudêncioprudencio_al@hotmail.comHelena Caetano Gonçalves e Silvahelenacae@gmail.com<p>Introdução: O presente estudo avaliou a correlação entre cobertura vacinal e mortalidade por covid-19 em Santa Catarina, a fim de evidenciar o comportamento da imunização coletiva para o controle da pandemia da covid-19. Métodos: Foi realizado um estudo ecológico que incluiu os casos confirmados e óbitos por covid-19 em Santa Catarina entre 12/03/2020 e 03/01/2022, além da cobertura vacinal de covid-19 de 18/01/2021 a 31/12/2021. A análise de dados foi realizada em dois períodos para posterior avaliação comparativa, sendo obtidas taxas mensais. Resultados: O maior número de casos de covid-19 relacionou-se ao sexo feminino (52,2%) e à população de 20 a 49 anos (62,1%). O maior número de óbitos foi atrelado ao sexo masculino (57,8%) e à população acima de 60 anos (68,5%). As macrorregiões Foz do Rio Itajaí e Sul apresentaram as maiores taxas de incidência e mortalidade. Ao comparar os dois períodos, houve redução da taxa de incidência (58,3%) e mortalidade (55,6%), concomitante ao aumento de 50% no número de vacinados com o esquema completo. Conclusão: Observou-se uma correlação negativa (r = - 0,05) entre cobertura vacinal e taxa de mortalidade, evidenciando que a mortalidade pela covid-19 diminuiu à medida que a vacinação foi aumentando (p = 0,08).</p>2023-11-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262338290Manejo clínico da doença de Chagas na atenção primária à saúde em área endêmica do estado de Minas Gerais, Brasil2023-02-23T10:56:31+00:00Ana Clara de Jesus Santosanaclarajesus418@gmail.comIsabela Monção Araújoisabelaimaaraujo@gmail.comLuane Caroline Alves da Silvacaroluane@gmail.comRenata Fiuza Damascenodamascenoenf@gmail.comAntônio Luiz Pinho Ribeirotom1963br@yahoo.com.brEster Cerdeira Sabinosabinoec@gmail.comAriela Mota Ferreiraarielamota91@gmail.comDesirée Sant´Ana Haikaldesireehaikal@gmail.com<p><strong>Objetivo</strong>: Descrever o manejo clínico da Doença de Chagas (DC) por profissionais médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) de região endêmica. <strong>Metodologia</strong>: Estudo transversal entre médicos da APS de 23 municípios. A coleta contemplou questões Demográficas, Formação Acadêmica, Características da APS de Atuação, Práticas e Conhecimento Relativos à DC. Conduziram-se análises descritivas de todas as variáveis e bivariadas para os blocos de práticas e conhecimento relativos à DC considerando o tempo de conclusão da graduação. <strong>Resultados</strong>: Foram incluídos 136 médicos. A maioria mencionou conhecer o Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica da DC, mas não prescreveu o benzonidazol e se sente insegura no manejo do paciente. Na análise bivariada, a variável conhecimento sobre a DC adquirido na graduação mostrou-se associada estatisticamente ao tempo de graduação. Conclusão: Importantes obstáculos ainda persistem no manejo médico ao paciente com DC na APS. A partir desse achado espera-se incentivar a qualificação.</p> <p> </p>2023-11-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262337744Finalidades da interdisciplinaridade na residência multiprofissional em saúde no contexto da atenção primária2023-03-06T13:06:52+00:00Lucas Dias Soares Machadolucasdsmachado@hotmail.comMayara Nascimento de Vasconcelosmayaravasconcelos92@hotmail.comLúcia de Fátima da Silvalucia.fatima@uece.brMaria Vilani Cavalcante Guedesvilania.guedes@uece.brMaria Célia de Freitascelia.freitas@uece.brMaria Lúcia Duarte Pereiraluciad029@gmail.comMaria Rocineide Ferreira da Silvarocineideferreira@gmail.com<p>A prática interdisciplinar tem o potencial de contribuir para a superação de uma visão fragmentária em saúde, encontrando potencialidade de desenvolvimento na formação da residência multiprofissional em saúde. Assim, objetivou-se reconhecer as vertentes da interdisciplinaridade na residência multiprofissional em saúde com lócus na atenção primária sob a ótica dos campos de operacionalização. Trata-se de um estudo exploratório, com abordagem qualitativa, que contemplou as perspectivas de 13 profissionais envolvidos no processo organizacional e pedagógico dos programas de residência multiprofissional em saúde do estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Os dados foram organizados conforme proposta da análise de conteúdo. Quatro categorias analíticas foram estruturadas, condizentes com as finalidades da interdisciplinaridade: científica, escolar, profissional e prática. Reconheceu-se a presença transversal de todas as finalidades da interdisciplinaridade nessa modalidade de formação. No entanto, identificou-se uma maior valorização da finalidade escolar, embricada no processo formativo baseado em competências estruturadas na articulação de conhecimentos, habilidades e atitudes. Ao passo, a finalidade científica demonstrou-se menos perceptível no conteúdo analisado, implicando na menor proposição e incentivo dos programas de residência a essa prática. Destarte, suscitam-se reflexões relevantes à saúde coletiva ao enfatizar a interdisciplinaridade como possibilidade para a formação efetiva em saúde.</p>2023-11-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262338430Fatores associados à não adesão ao tratamento medicamentoso para hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus entre adultos brasileiros: resultados do VIGITEL 20192023-01-16T11:40:20+00:00Isabella Tessmann MoreiraIsatessmann@hotmail.comVitória Gorini Raichlevitoriagraichle@unesc.netAntônio Augusto Schäferantonioaschafer@unesc.netFernanda Oliveira Mellerfernandameller@unesc.netMicaela Rabelo Quadramicaelarquadra@gmail.com<p>A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM) foram as doenças crônicas não transmissíveis mais prevalentes no Brasil em 2019. Dentre os fatores que podem contribuir para o descontrole dessas doenças está o uso inadequado de medicamentos. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência e os fatores associados à não adesão ao tratamento medicamentoso para HAS e DM entre adultos residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) de 2019. Foram incluídos indivíduos (≥ 18 anos) com diagnóstico de HAS e/ou DM. Não adesão ao tratamento medicamento para HAS e para DM foram os desfechos. As variáveis macrorregião de moradia, sexo, cor da pele, faixa etária, escolaridade, estado civil, autopercepção de saúde e posse de plano de saúde foram as exposições. Foram realizadas análises descritivas de todas as variáveis. Análises brutas utilizando o teste Qui-quadrado de Pearson e análises ajustadas utilizando Regressão de Poisson foram conduzidas para avaliar as associações. Foram estudados 52.443 indivíduos. As prevalências da não adesão para o tratamento medicamentoso para HAS e DM foram de 10,1% e 6,0%, respectivamente. Após análise ajustada, indivíduos do sexo feminino apresentaram uma menor probabilidade (RP: 0,67; IC95% 0,53-0,85) de não aderir ao tratamento medicamento para HAS, em comparação ao sexo masculino. A variável faixa-etária apresentou uma associação linear inversa com esse desfecho, ou seja, quanto maior a faixa etária, menor a probabilidade de não adesão ao tratamento medicamento para HAS (p<0,001). Não foram encontradas associações entre as variáveis independentes e a não adesão ao tratamento medicamentoso para DM. Em conclusão, destaca-se a necessidade de iniciativas e projetos governamentais que foquem nos grupos mais propensos à não adesão dos tratamentos medicamentosos.</p>2023-11-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262337026Expansão da cobertura da Atenção Primária à Saúde: estratégias e desafios da gestão municipal2023-03-08T16:21:57+00:00Josué Souza Glerianojosuegleriano@unemat.brLucieli Dias Pedreschi Chavesdpchaves@eerp.usp.brAldaísa Cassanho Forsteracforste@fmrp.usp.brJanise Braga Barros Ferreirajanise@fmrp.usp.brAmélia Cohncohn.amel@gmail.com<p>A atenção primária à saúde tem papel preponderante na coordenação do cuidado e na ordenação da rede de atenção. Objetivou-se analisar a configuração da atenção primária na rede, as estratégias e desafios da gestão municipal no processo de expansão de sua cobertura. Realizou-se um estudo de caso, de abordagem qualitativa, em um município da região médio norte mato-grossense, Brasil, combinando dados primários e secundários. Entrevistas com sete informantes-chave da gestão e serviços de saúde analisadas na vertente temática, por meio do referencial analítico da rede de atenção à saúde, compondo três categorias: Contexto e organização da atenção primária na rede de atenção, Estratégias para organizar a coordenação da atenção na expansão da atenção primária e Desafios para a gestão da rede de atenção. Os resultados evidenciaram um sistema de saúde hierarquizado, com estratégias de investimento no sistema de informação, orientação à população quanto ao fluxo assistencial e forte integração ensino-serviço. Os desafios concentram-se no compartilhamento da assistência na rede e no baixo investimento na atenção secundária, com o uso de serviços privados. Conclui-se que há necessidade de fortalecimento da gestão, da coordenação da rede de saúde e da formação de recursos humanos.</p>2023-11-24T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262338239Práticas de Cuidado em Saúde Mental de Mulheres por Agentes Comunitárias de Saúde de um Centro Saúde Escola do Município do Rio de Janeiro 2023-01-23T19:18:25+00:00Nicole Coelho Nocettinicolenocetti15@gmail.comRoberto José Lealrjleal@hesfa.ufrj.br<p><strong>RESUMO</strong></p> <p>O presente trabalho investigou o conjunto de práticas de cuidado em saúde mental estabelecidas pelas Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) com a população de mulheres em um serviço de Atenção Básica no centro do Rio de Janeiro/RJ no ano de 2021. Entendendo essas trabalhadoras como pivôs na articulação entre território e serviço, analisar as práticas e ferramentas que se dispõem no trabalho mostra-se essencial para efetivação da produção de saúde integral e humanizada. Especificamente, o trabalho se propôs a identificar o repertório de práticas elencadas, o entendimento e a articulação dessas demandas com o serviço. A metodologia adotada é de pesquisa qualitativa, de caráter exploratório com o tratamento de dados feito a partir da Análise de Conteúdo de Bardin. O levantamento de dados foi feito a partir de entrevistas semiestruturadas compartilhando a experiência de trabalho das oito Agentes Comunitárias no cenário do Centro de Saúde Escola São Francisco de Assis. A experiência de pesquisa revelou saberes e cuidados próprios da prática das ACS, configurando esse trabalho como aliado na construção da atenção à saúde feita de modo integral e humanizado. Destaca-se a relevância do uso de tecnologias leves de saúde, da coletivização e compartilhamento do cuidado em equipe e compreensão de dinâmicas sociais e afetivas do território. Esse estudo atende aos aspectos éticos de acordo com a Resolução 466/12, visando a garantia de direitos e deveres dos envolvidos. </p>2023-11-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262325867Desafios à regionalização do Sistema Único de Saúde na Amazônia Ocidental2020-09-30T21:25:29+00:00Paulo Capel Narvaipcnarvai@usp.brLeonardo Carnutleonardo.carnut@gmail.comCelso Zilboviciusczilbo@usp.brDoralice Severo da Cruzdsevero@usp.brAlexsandra Pinheiro Cavalcante Costaalexsandrapc@yahoo.com.br<p>Regionalização é uma das diretrizes organizativas do Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo teve por objetivo analisar o processo de regionalização em uma região de saúde do Acre, no início do século XXI. Utilizou-se abordagem qualitativa para lidar com o fenômeno em análise. Os dados secundários foram coletados nos registros contidos em instrumentos de gestão e os dados primários por meio de entrevistas com gestores da saúde. Os depoimentos foram organizados e sistematizados com a utilização do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) e para a análise das informações, estas foram cotejadas com a literatura pertinente à análise de políticas públicas, particularmente, o institucionalismo histórico. Concluiu-se que a institucionalidade da regionalização do SUS no referido território da Amazônia Ocidental encontra-se fragilizada e que alguns aspectos singulares, e peculiares da região, requerem a flexibilização de normas que definem atualmente o que é uma região de saúde no conjunto das normas que regem a organização e funcionamento do SUS.</p>2023-11-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340131A evolução das equipes e do quantitativo de nutricionistas do NASF-AB na Bahia: análise da rede de saúde das mesorregiões2023-03-16T18:56:31+00:00Nadine Peixoto da Silvadine_nai@hotmail.comMarcela da Silva Rodriguesmarcelarodriguesufrb@gmail.comRoseane de Oliveira Mercêsmercesroseanne@gmail.comJerusa da Mota Santana jerusanutri@ufrb.edu.br<p><strong>Objetivo</strong>: Identificar a evolução das equipes e o quantitativo de nutricionistas do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica nos 417 municípios do estado da Bahia segundo características da rede de saúde das mesorregiões no período de 2008 a 2023. <strong>Metodologia</strong>: Para o quantitativo de NASF-AB, segundo porte populacional, cobertura da APS e da ESF dos municípios, empregou-se o Teste Anova. <strong>Resultados</strong>: De 2008 a 2020, as Equipes do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica apresentaram crescimento exponencial, apresentando após este período declínio de 31,14%, perfil mantido no quantitativo de nutricionista. A maior presença das eNASF nas mesorregiões esteve associada à cobertura da Atenção à Saúde. <strong>Conclusão</strong>: Assim, este estudo revelou declínio no quantitativo das equipes e de nutricionistas do NASF-AB no estado após publicação da Portaria nº 2.698 de 14 de outubro de 2019.</p>2023-12-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262337434Percepção de mulheres no momento do trabalho de parto no período da Pandemia de COVID-192022-12-20T17:40:31+00:00Paloma Maranhão Ferreira Silvapaloma_maranhao@hotmail.comTaline de Paiva Pereiratalinepereiraa@gmail.comCecilia Jéssica Azevêdo da Silvacjazevedo30@gmail.comSara Rosa Piedade Costa Valentesararosavalente79@gmail.com<p>A Pandemia de COVID-19 trouxe prejuízos irreparáveis para toda a sociedade. Para as mulheres grávidas, além das dúvidas sobre a gravidez, surgiram mais questionamentos relacionados ao risco de exposição e contaminação pelo novo Coronavírus. Grávidas contaminadas pela COVID-19 podem ter manifestações clínicas leves até casos mais graves que, quando associados a algumas comorbidades, aumentam a possibilidade de um parto cesariano de emergência ou um parto prematuro. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo conhecer a percepção de mulheres no momento do trabalho de parto no período da Pandemia de COVID-19. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em Unidade de Saúde da Família, da cidade do Recife. Houve predominância de mulheres de raça/cor parda, primíparas, com renda mensal de até um salário mínimo, que estavam em uma união estável, com ensino médio completo e que não trabalhavam fora de casa. Observou-se a discrepância entre a expectativa para o momento do parto e a realidade como este de fato aconteceu; as repercussões emocionais, como medo, ansiedade e depressão, associadas aos distúrbios de imagem, também foram fatores abordados. Os resultados obtidos contribuem para que o processo de trabalho da Atenção Básica possa ser repensado e o conhecimento adquirido acerca desse tema possa ajudar a equipe de Saúde da Família a proporcionar uma assistência à saúde de qualidade e direcionada ao acompanhamento deste público.</p>2023-12-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262339094Acolhimento de pessoas com deficiência auditiva na Atenção Primária à Saúde no município de Criciúma, Santa Catarina2023-06-26T18:32:57+00:00Dulcinéia Felicidade Clarindadulcineiafelicidade@gmail.comJacks Sorattojacks@unesc.netLisiane Tuonltb@unesc.netLuciane Bisognin Cerettaluk@unesc.netCarla Damasio Martinscarlamartins50@hotmail.comVanessa Iribarrem Avena Mirandavanessairi@gmail.com<p class="Default" style="text-align: justify; margin: 6.0pt 0cm 6.0pt 0cm;">As pessoas com deficiência auditiva (DA) possuem barreiras a serem descontruídas quando o assunto é acesso aos serviços de saúde. Estas se dão devido à dificuldade na comunicação, falta de profissionais qualificados, ausência de intérprete da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) dentre outros aspectos. O objetivo deste trabalho é analisar o acolhimento dos indivíduos com surdez na Atenção Primária em Saúde (APS). Trata-se de um estudo de métodos mistos com triangulação concomitante por meio de um estudo descritivo e quantitativo. O estudo foi realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Criciúma – Santa Catarina, participaram os gerentes das unidades de saúde, cirurgiões dentistas, enfermeiros e médicos. Foram entrevistados 43 profissionais de saúde de 44 UBS diferentes do município, dos quais os resultados apontaram frágeis condições de acolhimento e atendimento humanizado das pessoas com DA que procuram as unidades básicas de saúde. A comunicação predominante é de forma verbal e na maioria das vezes, conta com a presença de um familiar durante as consultas para facilitar essa comunicação. Alguns profissionais afirmaram que o DA não possui atendimento humanizado, inclusivo e resolutivo, e que os programas de capacitação deixariam os atendimentos mais humanizados. Em suma, existem inúmeras barreiras no acolhimento dos pacientes com DA na APS, sendo necessária a aprimoração das práticas para que seja desenvolvido um atendimento inclusivo, humanizado, acolhedor e integral.</p>2023-12-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262338004Estado nutricional, consumo de alimentos e (in) segurança alimentar de crianças assistidas pelo Programa Bolsa Família2022-12-20T17:43:27+00:00Taís Sousa de Jesus Araújotais_araujo18@outlook.comFabiana Patrícia Santos Rochafabianarochanutri@gmail.comLarissa Carvalho Ribeiro de Sá Lustosalarissacarvalho100@hotmail.comLarissa Cristina Fontenellelarissacris.f@hotmail.com<p>Populações que vivem em condições de desigualdade social e econômica são mais vulneráveis à ocorrência de problemas nutricionais, os quais impactam negativamente o crescimento, desenvolvimento e a saúde da criança. Nesse cenário, os Programas de Transferência Condicionada de Renda apresentam-se como estratégias importantes para atenuar a situação de insegurança alimentar dessas famílias. Todavia, ressalta-se que tal transferência monetária não representa garantia de alimentação adequada. Assim, esta pesquisa teve como objetivo avaliar o estado nutricional, o consumo qualitativo de alimentos e os níveis de (in) segurança alimentar de crianças assistidas pelo Programa Bolsa Família residentes no município de Nazária (PI). Trata-se de um estudo transversal envolvendo 134 crianças com sete a dez anos de idade. Um questionário foi aplicado aos pais/responsáveis para coletar as informações sobre as variáveis socioeconômicas. O estado nutricional das crianças foi avaliado a partir da aferição da estatura e peso corporal, sendo classificado conforme os parâmetros de índice de massa corporal-para-idade, peso-para-idade e estatura-para-idade. Para a avaliação do consumo alimentar, foi utilizado o questionário do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional com marcadores sobre consumo alimentar para indivíduos acima de cinco anos de idade. A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar foi aplicada para obtenção do nível de insegurança alimentar das famílias. As crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família apresentaram, em sua maioria, estado nutricional adequado. Todavia, a prevalência de sobrepeso e obesidade identificada nesta população representa um fator preocupante à saúde. Associado a isso, as crianças realizavam ingestão diária de alimentos não saudáveis e consumo pouco frequente de alimentos nutritivos. Ademais, mesmo com o auxílio financeiro do programa, muitas famílias ainda se encontraram em situação de insegurança alimentar.</p>2023-12-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340317Avaliação da Atenção Primária à Saúde pela população negra: facetas do racismo institucional 2023-04-27T20:26:26+00:00Eduarda Bernadete Tochettoeduardatochetto37@gmail.comClarissa Bohrer da Silvaclabohrer@gmail.comLetícia de Lima Trindadeleticia.trindade@udesc.brFrancielli Girardifragirardi@gmail.comAna Paula Lopes da Rosaana.lopessrosa@gmail.comLetícia Stake Santosleticia.ss@edu.udesc.br<p>Objetivou-se avaliar a qualidade dos serviços ofertados pela Atenção Primária à Saúde (APS) à população negra. Trata-se de um estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, realizado nos serviços da APS de um município do oeste de Santa Catarina. Os participantes foram 88 usuários dos serviços que se autodeclararam negros. Para coleta de dados, aplicou-se um questionário de caracterização e o Instrumento de Avaliação da Atenção Primária, PCATool-Brasil, versão adulto reduzida, no período de junho a outubro de 2021. Os dados foram submetidos à análise descritiva e analítica. Os participantes avaliaram os atributos da APS aquém do ideal, com médias de 5,91 no Escore Geral, 6,04 no Escore Essencial e 5,01 no Escore Derivado. Apenas o Acesso de primeiro contato – utilização e Longitudinalidade e a variável Grau de Afiliação atingiram médias consideradas satisfatórias. Ter algum problema de saúde apresentou relação significativa nas melhores avaliações do escore geral (6,43; p=0,004) e essencial (6,57; p=0,006), apesar de insatisfatórias. Conclui-se a necessidade de melhoria dos serviços da APS para a população negra, especialmente na ruptura das barreiras de acesso e acolhimento integral, visando à diminuição das iniquidades étnico-raciais em saúde de forma a mitigar o racismo institucional.</p>2024-01-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262339277Prevalência e fatores associados à autopercepção negativa da saúde em usuários atendidos na atenção primária em um município do norte gaúcho2023-04-27T20:02:10+00:00Raimundo Maurício dos Santosraimundo.santos@estudante.uffs.edu.brJéssica Pasquali Kasperavicius jessicapasqualik@gmail.comMaríndia Biffi marindia.biffi@uffs.edu.brGustavo Olszanski Acranigustavo.acrani@uffs.edu.brIvana Loraine Lindemannivana.lindemann@uffs.edu.br<p>A autopercepção da saúde é considerada um importante indicador das condições de saúde por se basear em critérios subjetivos e objetivos e por sua capacidade preditora de morbimortalidade, sendo, portanto, utilizada como instrumento norteador de ações de promoção da saúde. Objetivou-se estimar a prevalência de autopercepção negativa da saúde e sua associação com fatores sociodemográficos, de saúde e de comportamento em usuários da Atenção Primária à Saúde. Trata-se de um estudo transversal realizado em Passo Fundo, RS, entre maio e agosto de 2019, com adultos e idosos em atendimento na Atenção Primária à Saúde. Calculou-se a prevalência do desfecho, com intervalo de confiança de 95% (IC95) e as Razões de Prevalência (RP) brutas e ajustadas, visando identificar os fatores associados. A amostra foi de 1.443 participantes, com prevalência do desfecho de 47% (IC95 44-49), sendo esta maior entre mulheres, idosos, portadores de multimorbidade, com dor crônica, polimedicados, com insônia, em tratamento psicológico e com autopercepção negativa da alimentação. Por outro lado, os usuários com no mínimo o ensino superior, brancos, não tabagistas e aqueles com hábitos alimentares inadequados estiveram menos associados ao desfecho. Conclui-se que a alta prevalência de autopercepção negativa da saúde e os fatores associados reforçam a necessidade da atenção por parte dos profissionais de saúde para a promoção de intervenções específicas e efetivas nessa população. </p>2024-01-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262338780Morbidades em gestantes assistidas por equipes da Estratégia Saúde da Família2022-12-20T17:54:10+00:00Lucinéia de Pinholucineiapinho@hotmail.comNathalia Versiani Xavier Santosnathaliaver2017@outlook.comMaria Tereza Ribeiro Marthamterezamartha@gmail.comRômulo Freitas Dangelisromulo.dangelis@aluno.edu.brTawanny Fernandes Diniztawannyfd@live.comMaria Fernanda Santos Figueiredo Britonanda_sanfig@yahoo.com.br<p>Introdução: Diante de um maior número de doenças em gestantes, destaca-se a importância de uma assistência multidisciplinar no período pré-natal. Objetivos: Analisar a prevalência das principais doenças diagnosticadas em gestantes no norte de Minas Gerais. Metodologia: Foi realizado um estudo quantitativo, epidemiológico e transversal no período de 2018 a 2019 em gestantes oriundas do norte de Minas Gerais. Utilizou-se questionário que contemplava variáveis sociodemográficas e econômicas, obstétricas e de saúde. Resultados: A amostra foi composta por 1279 gestantes com idade inferior a 30 anos. A prevalência da infecção urinária foi de 19,3%, seguida da anemia 11,4% e enxaqueca 11,4%. Outras doenças associadas também foram analisadas, a exemplo da candidíase, hipotireodismo e depressão pós-parto da gestação anterior. Conclusão: Na população estudada, houve elevada prevalência da infecção urinária, doença de grande relevância para o planejamento de estratégias de promoção da saúde e prevenção de doenças gestacionais no acompanhamento pré-natal.</p>2024-01-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262329404Integralidade do cuidado na oferta e utilização de serviços da Atenção Primária à Saúde2020-09-24T20:43:52+00:00Fábio Mello da Rosaenfmello07@gmail.comGabriele Rissotto Menegazzogabi_menegazzo@hotmail.comJessye Melgarejo do Amaral Giordanijessyesm@hotmail.comTeresinha Heck Weillerweiller2@hotmail.com<p>Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados da integralidade do cuidado percebida por adultos nos serviços de atenção primária à saúde dos 32 municípios que compõem a 4ª Coordenadoria Regional de Saúde do estado do Rio Grande do Sul (4ª CRS/RS). Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal multinível. O cálculo de tamanho de amostra foi para representatividade da 4ª CRS/RS, e chegou-se a uma amostra mínima de 1.076 indivíduos. A coleta de dados ocorreu entre os meses de janeiro e agosto de 2015. As fontes dos dados do nível contextual foram retiradas do Ministério da Saúde e as variáveis do nível individual foram os dados do instrumento do PCATooL versão adulto. Para a explicação das relações entre as variáveis foi elaborado um modelo teórico, organizando-se as dimensões e os níveis. Os dados foram analisados no <em>software</em> Stata 11. Resultados: Encontrou-se associação da integralidade com variáveis, tanto de nível individual quanto de nível contextual. Conclusão: Pôde-se evidenciar que a prevalência geral da integralidade nos serviços avaliados foi relativamente baixa (16,9%). Percebeu-se a necessidade de mais estudos longitudinais e pesquisas avaliativas que permitam incorporar fatores contextuais, no que tange aos serviços de saúde.</p>2024-01-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262338882Percepção dos profissionais da Atenção Primária sobre a continuidade do cuidado no Método Canguru2023-04-27T19:53:24+00:00Juliana Silva de Oliveira Hugenjulianashugen@gmail.comRoberta Costaroberta.costa@ufsc.brThaise Alana Goronzithaisegoronzi@gmail.comMargarete Maria de Limamargarete.lima@ufsc.brManuela Beatriz Velhomanuela.velho@ufsc.brChristine Kivelchkivel@gmail.comDionara Guardadionaraguarda@gmail.comLaís Antunes Wilhelmlaiswilhelm@gmail.com<p>O Método Canguru é uma política de saúde no Brasil e propõe uma assistência humanizada aos recém-nascidos pré-termo e/ou de baixo peso e à sua família. Segundo a concepção brasileira, é desenvolvido em três etapas, sendo as duas primeiras realizadas no âmbito hospitalar e a terceira realizada no domicílio, com acompanhamento compartilhado entre a equipe hospitalar e a equipe da Atenção Primária à Saúde. O estudo teve como objetivo conhecer a percepção dos profissionais da Atenção Primária à Saúde em relação à continuidade do cuidado ao recém-nascido pré-termo e/ou baixo peso egresso da unidade neonatal. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória com abordagem qualitativa, realizada com 22 profissionais da Atenção Primária que atuam no cuidado direto ao recém-nascido pré-termo e/ou baixo peso no município de Florianópolis, no período de fevereiro a março de 2020, utilizando a Análise de Conteúdo. Da pesquisa emergiram quatro categorias: Vínculo com a Família, Relacionamento Interdisciplinar na Atenção Primária à Saúde, Comunicação na Referência e contrarreferência e Aspectos Necessários para a Continuidade do Cuidado ao Recém-Nascido pré-termo e/ou baixo peso. Os profissionais consideram que há dificuldade na comunicação entre a atenção especializada e a Atenção Primária e sugerem capacitações a respeito do Método Canguru. Relatam, ainda, bom relacionamento interpessoal entre médicos e enfermeiros. Conclui-se que apesar das fragilidades apresentadas quanto à comunicação entre os serviços e o cuidado por vezes fragmentado, a vinculação com a estratégia saúde da família apresenta potencialidades para a manutenção da terceira etapa do Método.</p>2024-01-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262341027A avaliação da Atenção Primária à Saúde no Amazonas a partir da Agenda 2030 (ONU)2023-10-04T21:19:07+00:00Larissa Cristina Cardoso dos Anjosprofaangeo@gmail.comPaulo Cezar Mendespaulocezarufu@gmail.comFabia Faria da Silvafabiafariafcu@yahoo.com.brCarla Denari Giulianidenari.carla013@gmail.com<p>O alto índice de mortalidade infantil no Amazonas nos instigou a avaliar o desempenho da Atenção Primária em Saúde no Amazonas no âmbito da redução de mortalidade, a fim de responder: Onde ocorrem os óbitos infantis no Amazonas? Os óbitos sempre ocorrem nos estabelecimentos de saúde? Os óbitos infantis que ocorrem fora do estabelecimento de saúde acontecem em municípios remotos? Em quais municípios do Amazonas os casos de óbitos infantis estão em alta e carecem de planejamento de saúde mais urgente? Este estudo visa contribuir com estudos sobre avaliação e ampliar a discussão de políticas públicas que visem à melhoria dos serviços de saúde nesse Estado. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa de caráter exploratório descritivo, os dados foram oriundos do site do Ministério da Saúde, tabulados e importados para o Sistema de Informação Geográfica (SIG), para a espacialização dos dados e a discussão das informações de modo geográfico. Para a interpretação dos dados, foram utilizadas as taxas de óbitos por 1.000 nascidos vivos (altas, médias e baixas), utilizando a base cálculo-taxa da Organização Mundial de Saúde (OMS). Conclui-se a necessidade de planejamento de ações da atenção primária em saúde voltada para a realidade desses territórios.</p>2024-01-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262336371Prevalência de fatores associados à autopercepção do comportamento sexual de risco em adultos e idosos2023-02-06T18:59:09+00:00Regina Inês Kunzregina_kunz@hotmail.comAna Letícia Hartmann Görgenanaleticia_gorgen@hotmail.comGustavo Olszanski Acranigustavo.acrani@uffs.edu.brIvana Loraine Lindemannivana.lindemann@uffs.edu.br<p>Introdução<strong>: </strong>o comportamento sexual de risco pode ser definido como aquele que expõe o indivíduo à maior probabilidade de contrair uma infecção sexualmente transmissível. Objetivo<strong>: </strong>avaliar a autopercepção do comportamento sexual de risco e seus fatores associados. Metodologia<strong>:</strong> foi realizado um estudo transversal com 1.443 adultos e idosos, de ambos os sexos, usuários da Atenção Primária à Saúde (APS) de Passo Fundo – RS, dos quais foram analisadas características sociodemográficas e comportamentais. Resultados<strong>:</strong> a prevalência da autopercepção do comportamento sexual de risco foi de 15% (IC95 13-17). Da amostra, 8,8% relataram ter tido dois ou mais parceiros sexuais no último ano, enquanto 64,6% não fazem uso de preservativo durante a relação sexual. Maior probabilidade de autopercepção do comportamento sexual de risco foi identificado em indivíduos cuja escolaridade é de nível fundamental, sem cônjuge e que relataram multiplicidade de parceiros sexuais. Conclusão<strong>:</strong> apesar da considerável prevalência da autopercepção de comportamento sexual de risco, esta não esteve relacionada ao não uso do preservativo, reforçando a necessidade de constante educação sexual da população adulta e idosa usuária da APS, visando à redução da exposição às doenças sexualmente transmissíveis.</p>2024-01-18T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340910A Educação Permanente em Saúde como estratégia de matriciamento em Saúde Mental2023-07-25T11:31:27+00:00Mariana Aguiar Sousaaguiarmariana.as@gmail.comRichelly Barbosa de Medeirosrichellybarbosa@yahoo.com.br<p>O artigo tem por objetivo analisar e compreender, no cotidiano dos serviços de saúde, as práticas e ações desenvolvidas em um município do estado do Ceará, especialmente em relação ao Matriciamento. Compreende-se o Apoio Matricial como ferramenta de organização dos processos de trabalho, fluxos de atendimento e de integração com corresponsabilização dos cuidados entre os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e as Unidades Básicas de Saúde (UBS). Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa. Em campo, coletou-se dados por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com 12 (doze) profissionais de saúde, da UBS e do Caps. Considerou-se a análise de discurso para fins de investigação e sistematização dos dados e informações coletadas. Os resultados apontaram que os profissionais atribuem importância às práticas matriciais no cuidado em Saúde Mental (SM) na atenção básica, todavia relacionam a dificuldade de corresponsabilização entre os equipamentos de saúde à ausência de educação permanente, que, caso fosse efetiva, capacitaria as equipes para os cuidados em saúde mental também na atenção primária. A educação permanente em saúde, portanto, na visão dos profissionais, qualificaria a rede de atenção quanto ao fortalecimento do matriciamento no município, ampliando os cuidados à população e qualificando a abrangência da rede em SM.</p>2024-01-18T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262339917Depressão associada à autopercepção de saúde: estudo de base populacional no Brasil2023-09-18T12:47:40+00:00Vanessa Alves Mendesvanessaa.mendes03@gmail.comPriscilla Perez da Silva Pereirapriperez83@gmail.comJeanne Lúcia Gadelha Freitasjeannegadelha@unir.brAdriana Dias Silvaadsdias6@gmail.comJackeline Felix de Souzajacke_felix@hotmail.comMônica Nascimento Cruzmonicacruz1701@gmail.comEdson dos Santos Fariasedson.farias@unir.br<p>Objetivo: avaliar a associação entre a autopercepção de saúde e a depressão de adultos brasileiros. Método: estudo transversal de base populacional, realizado no ano de 2019 em 26 estados e Distrito Federal, envolvendo 81.851 informantes de adultos respondentes da Pesquisa Nacional de Saúde. Foi adotado o modelo de regressão logística bivariada e múltiplo com medida de associação Odds Ratio (OD) e intervalo de confiança (IC) de 95% no Stata versão 11. Resultado: a prevalência de depressão entre adultos no Brasil foi de 9,01%. Pessoas com autopercepção de saúde ruim tiveram 1,87 vez maior chance de ter a doença quando comparadas àquelas com autopercepção de saúde boa (IC 95%: 1,69- 2,07). Dentre os fatores de risco para depressão, destacaram-se ser mulher, ter idade acima de 30 anos, não ter cônjuge, prática de atividade física semanal inferior a 150 minutos, não fazer esforço físico no trabalho e assistir televisão por mais de duas horas. Conclusão: este estudo apresenta os fatores associados à depressão, o que possibilita implementação de ações de prevenção da doença mental. Recomenda-se a realização de pesquisas longitudinais que propiciem a avaliação causal entre o desfecho e outras exposições.</p>2024-01-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262338156Formação do nutricionista para atuação na Atenção Primária à Saúde: perspectiva de docentes2022-11-18T18:28:40+00:00Larissa Baungartner Zeminianlarissab.nutricionista@gmail.comSueli Fatima Sampaiosufasampaio@gmail.comAline Guerra Aquilantealine.aquilante@gmail.comCarla Maria Vieiravcarlamaria@gmail.com<p class="Contedodoquadro" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph; margin: 6.0pt 0cm 6.0pt 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Objetivo: Analisar a formação do nutricionista para a atuação na Atenção Primária à Saúde (APS), na perspectiva docente. Método: </span><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 107%; color: windowtext;">Estudo de abordagem qualitativa junto a docentes de Cursos de Nutrição de Universidades Públicas da região sudeste do país, identificadas pelo sistema de dados oficial do Ministério da Educação (<em>site</em> e-MEC). Coleta de dados por meio de questionário autoaplicado, com questões norteadoras cujas respostas foram processadas por meio de Análise de Conteúdo. Resultados: As informações foram obtidas junto a 21 docentes de 13 Instituições de Ensino Superior e organizadas nas categorias temáticas: Referencial teórico na formação do nutricionista para atuar na AB, classificados como setoriais com foco na alimentação e nutrição, intersetoriais com destaque para a alimentação e nutrição em Saúde Coletiva e educacionais relacionados à educação e formação dos profissionais; Formação do nutricionista na AB: dos temas abordados à prática em campo, vinculados às áreas de conhecimento Ciências Sociais, Humanas e Econômicas, Ciências das Alimentação e Nutrição e Ciência dos Alimentos; e A formação nas perspectivas teórica e prática, que indicam estratégias convencionais e também de metodologias ativas. Conclusão: As políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) favorecem a formação do nutricionista para atuação na APS, sendo necessária maior articulação ensino-serviço para formação de nutricionistas identificados com demandas sociais.</span></p> <p>.</p>2024-01-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262341185Práticas educativas de agentes comunitários de saúde: concepções e estratégias2023-06-30T18:12:44+00:00Amanda Nathale Soaresamandanathale0708@gmail.comThais Lacerda e Silvathaislacerda@gmail.comÉrica Menezes dos Reisericamreis@cp.ufmg.br<p>Estudo realizado com o objetivo de analisar o modo como Agentes Comunitários de Saúde concebem e desenvolvem práticas educativas em saúde junto aos usuários, às famílias e à comunidade. Pesquisa qualitativa de caráter descritivo e exploratório, realizada com Agentes Comunitários de Saúde de oito municípios da região ampliada do Norte de Minas Gerais. Foram realizados oito grupos focais, entre julho e dezembro de 2018. Os resultados evidenciaram que as compreensões dos Agentes Comunitários de Saúde sobre a educação em saúde orientam o desenvolvimento de práticas que, ora apostam na repetição de informações e de recomendações sobre hábitos de vida considerados saudáveis, ora se pautam na escuta e no diálogo sobre diferentes aspectos da vida dos usuários. Identificou-se, ainda, um modo itinerante de os Agentes Comunitários de Saúde operarem com a educação em saúde nos territórios em que atuam. Considerando a descaracterização gradual e contínua das atividades desenvolvidas pelo Agente Comunitário de Saúde e resistindo aos seus desdobramentos, este artigo buscou empreender um movimento de (re)convocar para discussão a educação em saúde como atribuição orgânica dos Agentes Comunitários de Saúde, a partir da qual se busca fortalecer as práticas de prevenção de doenças e de promoção da saúde junto à comunidade.</p>2024-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262341492Análise lógica do Prontuário Eletrônico do Cidadão da estratégia e-SUS Atenção Primária2023-10-05T13:20:59+00:00Tarcísio Laerte Gontijoenftarcisio@ufsj.edu.brRafaella Cristina Sousa Santanarafasousap@hotmail.comValéria Conceição de Oliveiravaleriaoliveira@ufsj.edu.brEliete Albano de Azevedo Guimarãeselietealbano@ufsj.edu.br<p>O objetivo foi realizar um estudo de avaliabilidade do sistema Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) da estratégia e-SUS Atenção Primária, considerando a descrição da inovação tecnológica, o desenvolvimento dos modelos teórico e lógico da avaliação e a identificação das perguntas avaliativas. Estudo exploratório com abordagem qualitativa, baseado num sistema de sete elementos. A operacionalização do estudo baseou-se na realização de análise de documentos, revisão integrativa e técnica de consenso, a fim de descrever as funcionalidades do PEC. A análise dos dados permitiu compreender melhor a operacionalização e funcionalidades do PEC. O modelo teórico/lógico configurou de forma visual e sistemática a organização do mesmo com detalhamento dos insumos, atividades, produtos e efeitos esperados. Estabeleceu-se as perguntas avaliativas para avaliar o software<em>,</em> as quais foram sistematizadas na elaboração da matriz de medidas. O PEC é avaliável e apresentou cenário favorável para o seu desenvolvimento. A realização deste estudo apresentou ser uma estratégia importante para o planejamento de análises subsequentes.</p>2024-01-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340121Omissões de prescrição e inclusão de novos medicamentos na farmacoterapia de pacientes idosos na atenção primária à saúde2023-06-16T13:45:19+00:00Rafaela de Carvalho Rodriguesrafaela.crodrigues@hotmail.comKirla Barbosa Detonikirladetoni@gmail.comCarina de Morais Nevescarinamneves@gmail.comBruna Damázio Santosbrunadamazio.s@hotmail.comGabriela Oliveira Buzelin Doriagabrielabuzelin@gmail.comSabrina Gonçalves Ferreirasabrina.goncalves.contato@gmail.comDjenane Ramalho de Oliveiradjenane.oliveira@gmail.comMariana Martins Gonzaga do Nascimento marianamgn@yahoo.com.br<p>A falta de uso de um medicamento necessário envolve riscos consideráveis para o idoso. Por meio da prestação de serviços de gerenciamento da terapia medicamentosa (GTM), os farmacêuticos podem contribuir na identificação de condições de saúde não tratadas que precisam de tratamento farmacológico. O objetivo deste estudo é descrever potenciais omissões de prescrição identificadas por farmacêuticos que cuidam de idosos na atenção primária brasileira e se elas estão incluídas na ferramenta START - Screening Tool to Alert to Right Treatment. Os dados foram coletados dos prontuários de 585 idosos acompanhados em serviços de GTM na atenção básica em Minas Gerais, Brasil, de 2014 a 2017. Os farmacêuticos identificaram a necessidade de adicionar pelo menos um medicamento para 28,4% dos pacientes idosos, totalizando 233 medicamentos relacionados a 31 diferentes problemas de saúde não tratados. Um terço (n = 79) dos medicamentos sugeridos pelos farmacêuticos correspondeu a algum critério proposto pela ferramenta START. Estes resultados enfatizam a importância do atendimento holístico ao paciente nos serviços de GTM.</p>2024-02-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262331871A atuação das equipes multiprofissionais no fortalecimento do cuidado das pessoas com obesidade na Atenção Primária à Saúde no Brasil nos anos de 2016 e 20172023-07-14T17:14:01+00:00Erika Cardoso dos Reiserika.careis@gmail.comAna Laura Brandãoalaurabrandao@gmail.comJuliana Pereira Casemirojulianacasemiro@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo analisar a atuação das equipes multiprofissionais na sua interface com as equipes Atenção Primária à Saúde (APS) no fortalecimento do cuidado das pessoas com obesidade, nas regiões e estados do Brasil, a partir do 3° ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Isso é feito por meio das informações sobre o processo de trabalho e a organização do cuidado aos usuários. Nos resultados, pode-se identificar uma divisão entre ações realizadas por 90% ou mais das equipes (intervenção em agravos nutricionais, promoção da alimentação saudável e registro de dados antropométrico), consideradas ações mais tradicionais, e outras que são mais recentes na agenda de alimentação e nutrição e demandam atuação intersetorial, realizadas por cerca de metade das equipes (desenvolvimento de linhas de cuidado, realização de hortas e oficinas culinárias). Os melhores resultados são da região nordeste, que possui maior quantitativo de equipes multiprofissionais. Diante dos retrocessos no âmbito da agenda governamental de saúde implementada no período de 2019 a 2022, destaca-se que a defesa da permanência das equipes multiprofissionais é essencial para garantir a integralidade e o fortalecimento do cuidado nutricional às pessoas com obesidade.</p>2024-02-07T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262341156Fatores que dificultam o diagnóstico da hanseníase nas perspectivas dos profissionais da saúde da estratégia da saúde da família em unidades básicas de saúde em Imperatriz - MA2023-10-05T12:39:34+00:00Débora de Santana Pio Wanderleydeboraspw2010@hotmail.comLuís Fernando Carneiro da Cruzluiz_fernandotd@outlook.comHenrique Santos de Sousa Martinshenrique_martins98@outlook.comDouglas Paraibano Cavalcantedoug.paraibano@gmail.comLetícia Oliveira Cassimiro Dias Nascimentoleticiaocas@gmail.comValkiria de Sousa Silvavalkrsilva@gmail.comCarla Araújo Bastos Teixeiracarla.bastos@ufrr.brJanine Silva Ribeiro Godoyjanine.silva@ceuma.br<p>A hanseníase é uma doença crônica ocasionada pelo Mycobacterium leprae, gerando sintomas dermatoneurológicos. O diagnóstico é clínico, porém sua identificação é dificultada pela similaridade clínica com outras patologias cutâneas, impedindo o diagnóstico precoce e promovendo a ocorrência de incapacidades físicas. Diante disso, faz-se imprescindível conhecer os motivos dessa demora, a partir da perspectiva dos profissionais de saúde na atenção primária. Para tanto, este estudo tem como objetivo avaliar a percepção dos profissionais da estratégia da saúde da família (ESF) acerca das dificuldades no diagnóstico da hanseníase no município de Imperatriz, Maranhão. Esta pesquisa se trata de um estudo de natureza aplicada, abordagem qualitativa e com caráter exploratório, realizada com a equipe da ESF em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Imperatriz-MA. Para a coleta de dados, foi aplicada uma entrevista semiestruturada elaborada pelos autores, dividida em três blocos. No bloco “conhecimento sobre a doença”, o nível mediano foi o mais prevalente nas falas dos participantes. No bloco “dificuldades de diagnóstico”, o que ficou mais em evidência nas respostas foram “baixa adesão”,. “estigmas/preconceito” e “resistência”. Sendo assim, medidas foram sugeridas pelos entrevistados, as quais devem ser colocadas em prática diariamente tanto em ambiente social como profissional, visando um diagnóstico mais rápido, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e favorecendo o controle da doença.</p>2024-02-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262341307Análise do estoque domiciliar de medicamentos de usuários da Estratégia Saúde da Família, em Rondonópolis - MT, Brasil2023-10-05T13:18:48+00:00Andressa Conceição Contòandressaconto@gmail.comThalya dos Santos Souzathalyasantossouza@gmail.comRaquel Aparecida Rodrigues Nicacio nicacioraquel36@gmail.comLisie Souza Castrolisie.castro@ufr.edu.brAndré Demambre Bacchi bacchi@ufr.edu.br<p>É comum o armazenamento de medicamentos pelas famílias brasileiras, seja por uso contínuo, por sobras de um tratamento, pelo abandono ou para a automedicação. Dessa maneira o presente estudo objetiva analisar o estoque domiciliar de medicamentos da população adstrita na Estratégia Saúde da Família (ESF) de Rondonópolis-MT de fevereiro a junho de 2022, visando analisar as condições de armazenamento, realizar o levantamento de todos os fármacos dos domicílios em suas diferentes formas farmacêuticas e identificar o perfil de uso dos medicamentos conforme suas indicações terapêuticas. Trata-se de um estudo transversal, de caráter exploratório, e de base descritiva. Foi aplicado um questionário por domicílio durante visita domiciliar. Sobre a amostra estudada, 83,9% (n=281) dos entrevistados era do sexo feminino, faixa etária com predomínio de pessoas acima de 40 anos, com um nível de escolaridade baixo e renda familiar mais baixa. Dos participantes da pesquisa, 97,6% possuíam farmácia caseira. Esses medicamentos eram armazenados principalmente na cozinha, no quarto e na sala. As classes terapêuticas mais numerosas foram: analgésicos (14,2%), AINEs (8,9%) e anti-hipertensivos (7,7%). A quantidade de medicamentos armazenados foi significativamente maior entre praticantes de automedicação e participantes sem conhecimento adequado sobre o uso dos medicamentos, revelando a necessidade do farmacêutico como promotor de ações de educação em saúde sobre uso racional de medicamentos.</p>2024-02-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340015Notificação de violências interpessoais contra lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) nos serviços de saúde do estado do Paraná, Brasil (2015-2017)2023-04-27T20:18:35+00:00Rafael Olegario dos Santosrafaolegario.5@gmail.comMaurício Polidoromauricio.polidoro@gmail.comClóvis Wanzinackcloviswa@gmail.comMarcos Claudio Signorellisignorelli.marcos@gmail.com<p>O objetivo deste estudo foi caracterizar as notificações de violência interpessoal (VIP) contra lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no estado do Paraná, durante o período de 2015 a 2017. A abordagem adotada foi de cunho epidemiológico, ecológico e descritivo. Um total de 1.035 notificações de VIP direcionadas à comunidade LGBT foi identificado, prevalecendo principalmente entre pessoas com idades compreendidas entre 30 e 59 anos (33,8%), de cor branca (66,7%), e com nível educacional de ensino fundamental incompleto (35%). A residência se destacou como o principal local de ocorrência, compreendendo 54,6% dos casos, sendo que 55,6% das notificações descreviam violência de natureza física. A maioria dos supostos agressores era do sexo masculino (72,3%) e, em 30,4% das notificações, foram identificados parceiros íntimos como autores prováveis. Geograficamente, a Segunda Regional de Saúde do Paraná contribuiu com 24,7% das notificações, enquanto o município de Curitiba representou 14% delas. Dessa maneira, o estudo em questão desempenha um papel significativo no fortalecimento da vigilância e monitoramento das ocorrências de violência dirigida à população LGBT no estado do Paraná.</p>2024-02-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262341399Análise micro e macroscópica de escovas de dente disponibilizadas à população infantil por municípios cearenses2023-08-30T13:16:37+00:00Hermano César de Vasconcelos Chaves hermanomanocamano@hotmail.comSophia Sabóia Mont’Alverne Lopes sophiasaboiia@gmail.comYalle Angelim Prado yalleangelim@gmail.comNayanne Ribeiro Gaião Máximo nayanne.maximo@hotmail.comCamilo Gabriel Silveira Lopescamilogsilveiralopes@gmail.comWilton Luiz Sampaio da Silva wilton.luiz.ss@gmail.comMauro Vinicius Dutra Girãomvdutragirao@gmail.com<p>A forma mais eficaz para promoção da higiene oral e prevenção de doenças orais é a escovação dentária, ela deve ser executada conforme orientações de equipe de saúde bucal e utilizando escova de dentes adequada. Com o objetivo de analisar as características das escovas de dentes disponibilizadas por municípios cearenses à população infantil, um estudo descritivo e analítico foi realizado <strong>utilizando inspeção visual direta em crianças </strong>moradoras da 12ª Regional de Saúde do Ceará. A amostra foi composta por 30 escovas de dentes que foram analisadas as cegas em relação as características da parte ativa da escova, cabo, tufos e cerdas. Os dados foram tabulados e analisados utilizando-se de estatística descritiva. As análises dos dados permitiram identificar que as escovas de dentes analisadas possuíam mais de uma característica macroscópica em desacordo com a legislação e pelo menos uma característica microscópica prejudicial à saúde bucal. Concluímos que os municípios que participaram do estudo precisam adequar as escovas dentárias para que possam ser instrumentos para prevenção de doenças orais e promoção da saúde da criança, associada a ações coletivas para a educação em saúde bucal. Estudos futuros, podem investigar a possível associação entre a qualidade das escovas dentárias e a condição de saúde bucal.</p>2024-02-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262337826Percepção de saúde bucal de pessoas idosas na atenção básica: uma abordagem narrativa2023-11-13T14:25:10+00:00Cristiane Galvão Ribeirocgribeiro9874@gmail.comLuciane Maria Pezzatoluciane.pezzato@unifesp.brRosilda Mendesrosilda.mendes3@gmail.com<p>O Brasil acompanha as curvas da transição demográfica com aumento significativo da expectativa de vida, relacionado também ao avanço tecnológico no setor da saúde. Porém, o cuidado odontológico historicamente ofertado pelo Sistema Único de Saúde não tem atendido às demandas da população idosa. Este artigo tem como objetivo conhecer a percepção de saúde bucal de pessoas idosas usuárias de uma Unidade Básica de Saúde, a fim de discutir suas necessidades e demandas de saúde bucal, na perspectiva da ampliação da clínica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem narrativa. As narrativas foram construídas a partir de entrevistas semiestruturadas e de registros no diário de pesquisa, em diálogo com o referencial teórico-metodológico da abordagem narrativa e da bucalidade. Na análise do material foram elaboradas duas categorias: a naturalização da perda dentária e as necessidades e demandas de atenção odontológica para as pessoas idosas no território. Das histórias narradas, emerge um contexto de exclusão, constrangimento, tensão e dor. Pode-se perceber que, mesmo com alguns avanços nas políticas de saúde, ainda faltam respostas na Atenção Básica às crescentes demandas da população que envelhece e apresenta problemas bucais persistentes.</p>2024-02-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262342278Caracterização e relação entre variáveis sociodemográficas e prática de atividade física entre adultos2023-11-13T12:58:09+00:00Francisca Thamilis Pereira da Silvatatapereirasilva@hotmail.comNahadja Tahaynara Barros Lealnahadja@gmail.comPaloma Lima Mourapalomalimamoura@gmail.comÉrika Martins de Mouraerikamm03@hotmail.comDanilla Michelle Costa e Silvadmcsilva@ufpi.edu.brLuis Eduardo Soares dos SantosLuisedu.edu19@gmail.comAna Klisse Silva Araújoanakaraujo33@gmail.comLaura Maria Feitosa Formiga laurafeitosaformiga@hotmail.com<p>Introdução: A realização de atividade física está associada a benefícios à saúde, incluindo bem-estar físico, psicológico e social. A modernidade com sua forma de organização e avanços tem se caracterizado pela diminuição da prática por vários motivos, implicando em consequências aos indivíduos. Objetivo: Analisar a associação entre variáveis sociodemográficas, prática de atividade física e Questionário de Atividade Física (IPAQ). Método: Este estudo transversal de base populacional foi realizado com 526 adultos em um município do Piauí de 2018 a 2021. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, prática de atividade física e variáveis referentes ao IPAQ. As análises estatísticas foram realizadas usando os testes Exato de <em>Fisher</em> e U de <em>Mann Whitney</em>. Resultados: A maioria dos participantes eram do sexo feminino, autodeclarados pardos, casados ou em união estável, católicos, com ensino médio completo, trabalho e idade média de 38,57 (38,6) anos. A maioria dos participantes (54,2%) foi classificada como sendo “ativos” quanto às práticas de atividade física, estando essa variável associada ao sexo feminino. As demais variáveis não mostraram associação significativa. Conclusão: As variáveis sociodemográficas e de prática de atividade física estão relacionadas principalmente com o sexo.</p>2024-02-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262341597Avaliação da Capacidade Laboral da Rede da Atenção Primária a Saúde: desafios e perspectivas2024-01-12T17:14:55+00:00Antonio Marcos Moreira Aguilarmarcokiau@gmail.comEdézia Deanny Pires Guirraedeziaguirra@hotmail.com<p>Problema: Disposição laboral insuficiente dos profissionais alocados na atenção primária em saúde. Relevância: O dimensionamento correto qualifica os processos e a gestão. Objetivo: Avaliar a capacidade laboral da rede da atenção primária em saúde do município de Primavera do Leste/Mato Grosso. Métodos: estudo epidemiológico descritivo exploratório, do tipo transversal, de análise secundária do Sistema de Notificação de Agravos de Notificação, e-SUS AB e o e-Gestor. Foram utilizados indicadores de saúde e parâmetros para a estratificação do grau de vulnerabilidade territorial. A produção e o número de profissionais foram calculados por unidade de saúde. Resultados: a análise de produtividade e o quantitativo ideal das categorias profissionais de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários, dentistas, técnicos e auxiliares de saúde bucal estiveram abaixo do recomendado. Considerando que os dados foram compilados foram referentes ao ano de 2021, período de excepcionalidade da pandemia, pode-se associar essa redução da produção ideal devido à redução dos procedimentos e consultas programadas em todas as unidades de saúde. Os desafios são complexos e envolvem fatores como crescimento populacional acelerado, profissionais sem vínculo efetivo e com alta rotatividade, bem como a participação mais efetiva da gestão no tocante a inclusão desse tema nas pautas estratégicas da saúde.</p>2024-03-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340715Análise da tendência de indicadores epidemiológicos da Covid-19 em uma microrregião de saúde de Minas Gerais2023-06-16T14:02:38+00:00Anne Maria Carneiro Zuinanne.zuin@ufv.brCamila Mendes dos Passoscamilapassos@ufv.brBruno David Henriquesbruno.david@ufv.brCatarina Maria Nogueira de Oliveira Sediyamacatarina.oliveira@ufv.brLuciana Ramos de Mouraluciana.rmoura@ufv.brMara Rúbia Maciel Cardoso do Pradomara.prado@ufv.brLílian Fernandes Arial Ayreslilian.ayres@ufv.br<p>Sabe-se que o impacto da Covid-19 é diferente entre os grandes centros e as regiões interioranas que apresentam grandes áreas rurais, dificuldade de acesso a serviços e populações mais vulneráveis. Diante disso, o estudo objetivou analisar a tendência epidemiológica da Covid-19, assim como estimar as taxas de incidência, letalidade e mortalidade da Covid-19 no município de Viçosa/MG e microrregião no período de março de 2020 a janeiro de 2022. Para isso, realizou-se um estudo de série temporal, quantitativo, de caráter exploratório e descritivo construído a partir de dados secundários do Painel de monitoramento dos casos de Covid-19 de Minas Gerais, referente ao número de casos confirmados, de óbitos, de internações e de recuperação. Os dados foram organizados no Microsoft Excel e processados no software Stata. Utilizando modelos de regressão linear e análises descritivas, constatou-se que houve aumento do número de casos confirmados e casos recuperados para o período completo analisado. Já para 2021, evidenciou-se redução no número de confirmações e recuperações. Apesar do município de Viçosa/MG ter a maior incidência, as maiores taxas de letalidade e mortalidade foram encontradas em cidades menores pertencentes à sua microrregião de saúde.</p>2024-03-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262336260Causas múltiplas de morte em adultos relacionadas à obesidade no Estado de Sergipe, Brasil2024-02-09T18:59:59+00:00Amanda Martins Aguiaramandamar.aguiar@gmail.comAnna Klara Bohlandanna.bohland@uol.com.br<p>Objetivo. Descrever a obesidade em adultos segundo causa múltipla de óbito, em Sergipe (Brasil), de 2016 a 2020. Métodos. Estudo descritivo, com informações do Sistema de Informações de Mortalidade. Para análise, foi utilizado o Epi-Info. Resultados. Do total de 64120 óbitos de maiores de 20 anos ocorridos no período, foram selecionados 625, que corresponderam a óbitos em que constasse a obesidade na Declaração de Óbito. Os capítulos do Aparelho Circulatório (31,9%), das Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas (28,3%) e das Infecciosas e Parasitárias (22,2%) foram os mais relacionados à obesidade. O número de causas por declaração mais frequente foi quatro (27,1%). O coeficiente de mortalidade (por 100.000 habitantes) foi maior nas mulheres (9,9), na idade de 80 anos e mais (49,6) e residentes na capital (11,6). O percentual foi maior entre os que tiveram escolaridade até o fundamental completo (42,9%), de cor/raça parda (59,4%), que viviam sem companheiro (54,2%), e ocorreram em hospitais (72,3%). Conclusão. Utilizando a metodologia de causas múltiplas, o total de óbitos por obesidade quintuplicou no período do estudo, apontando um aumento dos casos de óbitos em que constasse a obesidade, de 6,6, em 2016, para 17,2 por 100.000 habitantes maiores de 20 anos, em 2020.</p>2024-03-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262341438Análise da notificação de casos de doença de Chagas aguda na Amazônia Legal: um estudo ecológico de série temporal2023-10-05T12:48:22+00:00Albe Dias Batistaalbediasbatista@gmail.comLarissa Ellen Meneses de Sálarissa_meneses.sa@hotmail.comBianca Heloísa Giarettonbianca.giaretton@gmail.comMaria Fernanda Burgel Stefaninandastefani27@gmail.comDaniel Lopes Araújolopes.araujo@ufpe.br<p>O estudo objetiva analisar o panorama epidemiológico da doença de Chagas aguda (DCA) na Amazônia Legal de modo acurado, contribuindo para iniciativas de prevenção e combate. Trata-se de um estudo epidemiológico ecológico, de série temporal e com abordagem quantitativa, realizado mediante coleta de dados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), compreendendo o período de 2010 a 2020 nos estados da Amazônia Legal. Constatou-se o crescimento de 35,7% no número absoluto de notificações, com a maior incidência no estado do Pará, responsável por 82,6% dos registros em relação à região analisada em todo o período. Quanto à tendência da taxa de incidência, houve crescimento entre 2010 e 2018, seguida de uma tendência estacionária nos anos restantes. Há mais afetados entre os homens (54,8%) e com mais da metade das notificações em adultos de 20 a 59 anos de idade. Dessa forma, nota-se a preponderância do Pará em se tratando da notificação da doença, demonstrando a concentração da doença em determinada parcela do território, bem como o maior acometimento de pessoas do sexo masculino e em idade produtiva.</p>2024-03-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262342196O acesso da População em Situação de Rua aos serviços de saúde: utopia ou realidade?2023-11-14T14:51:57+00:00Hermes Candido de Paulahermesdepaula@gmail.comDonizete Vago Daherdonidaher@gmail.comFabiana Ferreira Koopmansfabianakoopmans@gmail.comMirna Barros Teixeiramirna.teixeira@gmail.comMagda Guimarães de Araujo Faria magda.faria@live.comCarine Silvestrini Sena Lima da Silvacarine.nsilvestrini@hotmail.comElyne Montenegro Engstromelyneengstrom@gmail.comEnéas Rangel Teixeiraerteixeira@id.uff.br<p>Viver na rua é condição de grande vulnerabilidade social e levam as pessoas em situação de rua ao adoecimento e, atrelado a isso, encontram diversos entraves aos serviços de saúde para o cuidado. Este artigo objetiva analisar o acesso da população em situação de rua aos serviços de saúde, utilizando como método a etnografia. Nove pessoas em situação de rua do município do Rio de Janeiro participaram desta investigação. Para a análise dos dados, utilizou-se a análise de Domínio. Assim, após a interpretação dos dados, possibilitou a seguinte categoria de análise: Barreiras de acesso aos serviços de saúde, permitindo compreender que os modos de viver e sobreviver das pessoas em situação de rua atrelam-se à maneira de reproduzir suas biografias de vida nos espaços urbanos e se conectam as dificuldades cotidianas que elas enfrentam para ter acesso aos serviços de saúde, somadas às diversas barreiras presentes nas instituições de saúde. Conclui-se que é importante o exercício ético-político dos profissionais de saúde, levando em conta as especificidades das pessoas em situação de rua e sua cultura, com um olhar direcionado às mazelas sociais impostas em seu cotidiano.</p>2024-03-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340159Insegurança Alimentar e aspectos da alimentação de sujeitos com excesso de peso de um município paraibano2023-05-08T10:39:45+00:00Ana Paula Melo da Silvamelloanna18@gmail.comJuliana Fernandes de Medeirosjuipueira@gmail.comAna Cristina Silveira Martinsana.silveira@professor.ufcg.edu.brTatielle de Lima Vieira tatielle.lima@estudante.ufcg.edu.brYasmin Andrade Rufino Correiayasmin.andrade@estudante.ufcg.edu.brKassio Bezerra Soares kassio.bezerra@estudante.ufcg.edu.brSebastião Giliard Oliveira Silvasebastiao.giliard@estudante.ufcg.edu.brGracielle Malheiro dos Santosgracielle.malheiro@professor.ufcg.edu.br<p>O objetivo deste artigo foi descrever os aspectos relacionados à segurança alimentar e nutricional entre indivíduos com sobrepeso e obesidade residentes em um território de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde de um município do interior da Paraíba. Estudo transversal, descritivo com amostra intencional, realizado em janeiro de 2020 no município de Nova Floresta, Paraíba. Utilizou-se questionário estruturado com dados socioeconômicos; avaliação de segurança alimentar através da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar; padrão de consumo; e avaliação antropométrica. Observa-se que a maior parte dos entrevistados eram do sexo feminino, com casa própria quitada, sabendo ler e escrever com facilidade e sem renda fixa. A prevalência foi maior para a insegurança alimentar e seus diferentes níveis, bem como, principalmente entre as mulheres, com mais baixo nível de escolaridade e com excesso de peso. Durante a semana, a maioria dos entrevistados realiza refeições em casa e com outras pessoas, sentado à mesa; ao seu término acham que comeram de forma suficiente. Os alimentos mais consumidos todos os dias ou duas vezes na semana são alimentos básicos da cultura alimentar brasileira. Os entrevistados consomem com menor frequência alimentos processados e ultraprocessados.</p>2024-03-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340311Avaliação do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A: o olhar dos profissionais da Atenção Primária à Saúde2023-08-15T11:01:58+00:00Letícia Cristina Machado de Sousaleletiz@yahoo.comPamella Arrais Vilelapamella.vilelanutri@gmail.comCarolyne Socorro Pastana Siqueirasiqueiralyne@gmail.comFernanda de Jesus Santiagosantiagofernandaa@yahoo.com.brPatrícia Nishiokapatynishioka@yahoo.com.brAna Elisa Madalena Rinaldianaelisarinaldi@gmail.comLuciana Saraiva da Silvalucianassnut@gmail.com<p>A carência de vitamina A é considerada um problema de saúde pública em vários países de baixa e média renda, inclusive no Brasil. Nesse contexto, foi instituído o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A (PNSVA), com o intuito de suplementar as crianças de 6 a 59 meses com megadoses dessa vitamina. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento dos profissionais a respeito desse programa, além da operacionalização, do funcionamento e da cobertura do PNSVA. Trata-se de um estudo transversal, realizado em Uberlândia, Minas Gerais, para o qual foram realizadas entrevistas com os profissionais de 58 Unidades Básicas de Saúde (UBS). Os dados da cobertura do PNSVA (2012 a 2020) foram coletados através do Sistema de Informação de Micronutrientes. Dos entrevistados, 39,6% citaram a distribuição de cápsulas de vitamina A como forma de atingir os objetivos do PNSVA, e apenas 36,2% receberam capacitação sobre o programa. Em relação à sua operacionalização, 56,9% relataram nunca terem faltado cápsulas de vitamina A na UBS, e 41,3% realizavam o registro das doses administradas no Mapa Diário de Administração de Vitamina A. Já sobre o funcionamento do programa, 61,1% o avaliaram como bom. A cobertura do PNSVA foi inferior à meta pactuada, tendo sido observadas lacunas no conhecimento, na operacionalização e no funcionamento do programa.</p>2024-04-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262340146Influência da rede de apoio social na promoção do aleitamento materno: percepção das nutrizes2023-03-16T18:26:21+00:00Maria Eduarda Santos Carvalhomescarvalhoo@gmail.comLuciana Pessoa Maciel Dinizluciana.diniz@upe.brJamylle Brenda Araújo da Silvajamylle.brenda@upe.brNadja Maria dos Santosnadja.santos@upe.brVanessa Cardoso Pereiraenf_vanessa@hotmail.com<p><strong>Objetivo:</strong> Compreender a percepção de nutrizes acerca da influência da rede de apoio social na promoção do aleitamento materno. <strong>Método:</strong> Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, tendo como participantes as mães atendidas na Estratégia Saúde da Família. Para coleta de dados foi utilizada como técnica, a entrevista semiestruturada. Participaram da pesquisa 18 nutrizes que foram incluídas a partir dos critérios: ter filho de até 6 meses, estando em amamentação ou não, e ter realizado o pré-natal adequado. <strong>Resultados:</strong> A análise do material coletado permitiu o surgimento de 3 categorias: A amamentação: miscelânia de sentimentos e cultura; A rede de apoio familiar: desafios, dificuldades e limites; O papel da enfermagem dentro da rede de apoio e do sucesso da amamentação.<strong> Considerações finais</strong>: Demonstrou que as participantes, em sua maioria, não receberam uma orientação sobre amamentação durante o pré-natal, o que pode muitas vezes desestimular o processo após o parto.</p>2024-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262341459Saúde da mulher e o uso de plantas medicinais e fitoterápicos: visão de usuárias e profissionais da Atenção Primária à Saúde de Mossoró/RN, Brasil2024-01-12T17:12:01+00:00Sabrina Santos Lourenço da Costasabrina.costa15368@alunos.ufersa.edu.brJônata Melo de Queirozjonata.queiroz@alunos.ufersa.edu.brTeresinha Silva de Britoteresinha.brito@ufersa.edu.br<p>O estudo objetiva avaliar o uso, conhecimento e perfil de prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos como intervenção em saúde da mulher por usuárias e profissionais da Atenção Primária à Saúde de Mossoró/RN. Os dados foram coletados, entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, através da aplicação de questionários semiestruturados a 100 usuárias e 19 profissionais. Constatou-se que 74% das usuárias fazem uso de plantas medicinais e 54% as utilizam para enfermidades femininas. Foram citadas 21 espécies para saúde feminina, indicadas principalmente para infecção, inflamação, cólicas menstruais e cicatrização. A maioria está em concordância com o uso indicado na literatura, contudo, evidenciaram-se potenciais riscos, como uso de espécies contraindicadas na gestação e de garrafadas. Ameixa (<em>Ximenia americana</em>) foi a espécie mais citada e jucá (<em>Caesalpinia ferrea</em>) a de maior valor de uso. Apenas 26,2% dos profissionais tiveram disciplinas específicas de fitoterapia na graduação, contudo, 78,9% afirmaram prescrever plantas medicinais e fitoterápicos. Para prescrição, apenas 26,3% e 5,3% dos profissionais utilizam o Memento Fitoterápico e o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, respectivamente. Plantas medicinais desempenham importante papel no tratamento de afecções femininas, todavia, evidenciam-se falhas no conhecimento sobre fitoterapia e a necessidade de qualificação profissional para seu uso seguro.</p>2024-04-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262342466Habilidades dos agentes comunitários de saúde: análises com estudantes do curso técnico do Programa Saúde com Agente2024-02-19T14:15:56+00:00Camila Giuglianicgiugliani@hcpa.edu.brDenise Barbosa de Castro Friedrichdenisebarbosadecastrofriedrich@gmail.comCarmen Lúcia Mottin Durocarduro@gmail.comDiogo Pilgerdiogopharma@gmail.comAna Francisca Kollinganakolling81@hotmail.comCassiane Silocchicassi_silocchi@hotmail.comDaniela Riva Knauthdaniela.knauth@gmail.comLuciana Barcellos Teixeiraluciana.bteixeira@gmail.comLeandro Raizerleandroraizer@gmail.comFabiana Schneider Piresfabianaspires@gmail.com<p>Objetivo: Analisar as habilidades do agente comunitário de saúde (ACS) durante o curso técnico do Programa Saúde com Agente. Método: Estudo transversal, com questionário estruturado online, incluindo dados sociodemográficos e habilidades dos estudantes, organizado em domínios e dimensões. Resultados: Foram encontrados altos percentuais de “saber fazer” para planejamento de ações educativas, de promoção à saúde e de prevenção de acidentes (59,3%), visitas domiciliares (74,4%), identificação de usuários que não fazem uso correto dos medicamentos (52,5%) ou que apresentam fatores de risco para doenças transmissíveis (58,0%) e encaminhamento de usuários com infecções sexualmente transmissíveis (56,9%). Com relação às medidas de pressão arterial (27,7%) e glicemia (27,4%), os percentuais foram baixos. Por sua vez, a opção “não saber fazer” foi encontrada em altos percentuais para realizar manobras de reanimação cardiorrespiratória (40,4%) e realizar técnicas de imobilização em pessoas vítimas de trauma (43,2%). Conclusão: Os ACS percebem que têm habilidades para realizar ações educativas e visitas domiciliares. As lacunas apareceram no âmbito das doenças crônicas e dos primeiros socorros, atribuições mais recentes, reforçando a importância de uma formação de nível técnico que contemple o seu trabalho. O curso técnico do Programa Saúde com Agente vai ao encontro das necessidades de formação desses trabalhadores, potencializando seu trabalho na Atenção Primária, na busca de melhores indicadores de saúde para o país.</p>2024-04-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e262341491Iniquidade de gênero e atenção à saúde no Brasil: em busca de equidade, diversidade e liderança2023-06-27T19:56:52+00:00Luisa Gatti-Reisodontogatti@gmail.comSaul Martins de Paivasmpaiva@uol.com.br<p>A equidade de gênero é reconhecida como direito fundamental do ser humano pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 1948. Em 2015, a sua importância foi novamente destacada através da Agenda 2030 da ONU para o desenvolvimento sustentável em seu objetivo número 5: “atingir a equidade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”. Nesse ponto, vale destacar a definição do termo “Equidade”, definido pelo Dicionário <em>Cambridge</em> como a “a situação em que todos são tratados de forma justa de acordo com suas necessidades e nenhum grupo de pessoas recebe tratamento especial”. A equidade é um dos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, buscando atender de maneira universal às diferentes necessidades de saúde da população brasileira.</p>2023-11-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista de APS