https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/issue/feedRevista de APS2024-10-21T14:49:43+00:00Revista de APS - Secretariarevista.aps@ufjf.brOpen Journal Systems<p>A <strong>REVISTA DE APS – ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE</strong> é uma publicação científica do Núcleo de Assessoria, Treinamento e Estudos em Saúde – NATES, da Universidade Federal de Juiz de Fora − UFJF, em parceria com a Rede de Educação Popular e Saúde − REDEPOP. Em 2007, tornou-se também uma publicação do <strong><a href="https://www2.ufjf.br/ppgsaudecoletiva/" target="_blank" rel="noopener">Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da UFJF</a></strong>.</p>https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272436777Hanseníase na atenção básica: saberes e práticas dos profissionais da Estratégia Saúde da Família2022-05-17T11:18:06+00:00Sylvania Gomes de Oliveira Grangeirosyl_grangeiro@hotmail.comKilma Wanderley Lopes Gomeskillopes@gmail.comViviane de Amorim Duartevivi_catarina_ce@hotmail.comMaria Rocineide Ferreira da Silvarocineide.ferreira@uece.brThayza Miranda Pereirathayzinhamiranda@gmail.comAna Suelen Pedroza Cavalcanteanasuelen.cavalcante@uece.br<p>O objetivo deste estudo é descrever a capacitação de profissionais de saúde na avaliação dermatoneurológica e do grau de incapacidade física em hanseníase, realizada em um posto de Saúde. Trata-se de uma Pesquisa-ação desenvolvida de maio a agosto de 2019 com médicos, enfermeiros e fisioterapeuta da atenção básica. Foi utilizado para coleta de dados questionário autoaplicado, através da plataforma Google Forms, gravação audiovisual e registro em diário de campo durante as oficinas teóricas e práticas. O processo interpretativo deu-se através da análise de conteúdo. Inicialmente, foi realizado o diagnóstico situacional, no qual os profissionais relataram insegurança e deficiência tanto no conhecimento como na habilidade para o atendimento ao paciente com hanseníase. Além disso, não participaram de capacitações acerca do tema. Foram realizadas oficinas para desenvolver competências necessárias. A avaliação das oficinas mostrou uma melhoria do conhecimento e das práticas de cuidado aos usuários durante o estudo. É importante o incentivo às capacitações periódicas dos profissionais de saúde da atenção básica. Além disso, incluir na prática o monitoramento sistemático dos casos novos, busca ativa de casos suspeitos e dos contatos da pessoa com hanseníase. Para que se interrompa a cadeia de transmissão, faz-se necessária a adoção dessas práticas a fim de controlar os casos de hanseníase.</p>2024-07-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272441770Organização, gestão e cuidado nutricional de pessoas com sobrepeso e obesidade na Atenção Primária à Saúde2024-04-01T12:51:25+00:00Karine Alves Marianinutri.karinemariani@gmail.comRoberta Sena Reis robertareis@ufg.brKarine Anusca Martins karineanusca@gmail.comBibiana Arantes Moraes bibiana.moraes@uece.brLara Livia Santos da Silva laraliviasantos@gmail.comMaria do Rosário Gondim Peixoto maria_rosario_gondim@ufg.br<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a organização, gestão e o cuidado nutricional ofertado às pessoas com sobrepeso e obesidade na Atenção Primária à Saúde (APS). <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo transversal realizado com 54 profissionais da Atenção Primária à Saúde da cidade de Goiânia-GO. Os dados foram obtidos por meio do questionário eletrônico semiestruturado e autoaplicável. <strong>Resultados:</strong> Os profissionais participantes eram enfermeiros 88,9%, e com mais de cinco anos na função atual 79,6%. Ao analisar a infraestrutura e mobiliário, apenas 11,1% relataram cadeiras e bancos adequados, 33,3% acessibilidade física. O mapeamento do território foi referido por 51,8% dos profissionais. As principais estratégias para organização do cuidado e tratamento foram: central de regulação 79,6%, referência e contrarreferência 77,8%. <strong>Conclusão:</strong> Os resultados deste estudo refletem que a APS em Goiânia-GO, está em processo de implantação da gestão e cuidado nutricional que atendam às políticas públicas previstas para a prevenção e manejo do sobrepeso e obesidade.</p>2024-07-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272443311Prevalência e fatores associados à síndrome metabólica em Agentes Comunitários de Saúde2024-04-15T12:53:05+00:00Daniel Vinícius Alves Silvadaniel.v.a.s@hotmail.comKaue Batista Andrade kaue78batista@gmail.comGabriel Dias de Araújogabriel-dda@hotmail.comMaria Fernanda Santos Figueiredo Britomfsfbrito@yahoo.com.brRosângela Ramos Veloso Silvarosangela.veloso@unimontes.brAntônio Prates Caldeiraantonio.caldeira@unimontes.brLucinéia de Pinholucineiapinho@hotmail.comDiego Dias de Araújodiego.araujo@unimontes.br<p>A síndrome metabólica é um distúrbio metabólico complexo, caraterizada pela associação de fatores de risco cardiovascular e resistência à insulina. Na Atenção Primária à Saúde, algumas condições laborais as quais os profissionais estão expostos podem ser fonte de adoecimento, e a literatura evidencia que aspectos laborais estão associados à síndrome metabólica, ou seja, que o contexto ocupacional é capaz de ser um fator de exposição para o desenvolvimento deste problema. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de síndrome metabólica e os fatores associados em Agentes Comunitários de Saúde de uma cidade do Norte de Minas Gerais, Brasil. Estudo transversal, no qual coletaram dados sociodemográficos, estilo de vida, laborais, antropométricos, bioquímicos e aspectos emocionais. A variável dependente síndrome metabólica foi definida conforme o critério do <em>National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel</em> III. Realizaram-se análises descritivas e de regressão múltipla de <em>Poisson</em>, com variância robusta, considerando um nível de significância de 5% (p<0,05) para o modelo final. Foram avaliados 673 Agentes Comunitários de Saúde, a prevalência de síndrome metabólica foi de 20,8% e associou-se à faixa etária ≥40 anos, menor escolaridade (Fundamental e/ou Médio), sobrepeso/obesidade, lipoproteína de baixa densidade ≥130 mg/dl e proteína C-reativa >5,0 mg/dl. Constatou-se uma elevada prevalência de síndrome metabólica em Agentes Comunitários de Saúde. Verifica-se a necessidade de estudos para o aprofundamento sobre a temática e o desenvolvimento de ações que visem a promoção de hábitos comportamentais saudáveis, bem como a prevenção de fatores de riscos.</p>2024-07-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272441873Perfil epidemiológico da violência contra mulheres no estado da Paraíba de 2009 a 20192024-01-12T17:32:54+00:00Gabriela Maria Cavalcanti Costagabrielamccost@gmail.comSuely Deysny de Matos Celinodeysny@hotmail.comFrancisca das Chagas Alves de Almeidarqs@academico.ufpb.brFrancisco Akison Leiteaksonleiite123@gmail.comLuís Augusto Pereira Silvaluisaugusto@servidor.uepb.edu.brRafaella Queiroga Soutofalves.almeida@hotmail.com<p>O objetivo desse estudo é traçar o perfil epidemiológico das notificações de violência contra mulher no estado da Paraíba, no período de 2009 a 2019. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, realizado por meio de consulta <em>online </em>ao Sistema de Informação TabNet na seção de Doenças e Agravos de Notificação através do campo violência interpessoal. Como parte dos resultados, identificamos que a violência mais frequente é a física 45,2%. Foi observado que o maior número de queixas envolve mulheres negras, com 60,11% dos casos; na faixa etária de 20 a 29 anos, 22,71%; com ensino fundamental incompleto, 14,21%. Ademais, 59,2% das situações de violência contra a mulher ocorre, predominantemente, em locais residenciais. Quanto aos encaminhamentos ao setor de saúde, os achados revelam que, nesse item, em 54,15% dos registros é definido como ignorado. O estudo apontou uma grande fragilidade nos registros de dados sobre violência, tanto pela falta de informações quanto pelo preenchimento inadequado das fichas. Por isso, é crucial reforçar a importância do preenchimento adequado das fichas de notificação compulsória e a qualificação dos profissionais para fornecer evidências precisas sobre o problema e subsidiar a gestão para os enfrentamentos.</p>2024-08-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272442398Infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis em trabalhadores da saúde na Bahia2024-04-01T13:11:02+00:00Andressa Souza Oliveiraoliveira.andress06@gmail.comLeticia Cerqueira Pereiraleticia.cerqueira@hotmail.comPedro Nascimento Prates Santospedroprates@uefs.brMaria Yaná Guimarães Silvayana@uefs.brFernanda de Oliveira Souzanandaolisouza@gmail.comMargarete Costa Helioteriomcssantos@ufrb.edu.brKaio Vinicius Freitas de Andradekaiovinnicius@yahoo.com.brTânia Maria de Araújoaraujo.tania@uefs.br<p><strong>Objetivo:</strong> Estimar a prevalência de positividade do Teste Tuberculínico (TT) no rastreamento da infecção latente pelo <em>Mycobacterium tuberculosis</em> (ILTB) e identificar fatores associados entre trabalhadores da Atenção Primária à Saúde (APS) e média complexidade no segundo maior município do Estado da Bahia. <strong>Métodos:</strong> Inquérito epidemiológico, com 370 participantes, que avaliou dados sociodemográficos, ocupacionais, consumo de tabaco, álcool e variáveis relacionadas à tuberculose (TB), no período de abril/2021 a março/2022. Aplicou-se o TT por via intradérmica, com leitura após 72h. <strong>Resultados:</strong> A prevalência de positividade do TT foi de 41,3% e 17,6% para TT ≥ 5mm e TT ≥ 10mm, respectivamente. Para TT ≥ 5mm, as variáveis associadas foram: possuir cicatriz da vacina Bacilo Calmette-Guérin (BCG) e contato prévio com pessoas com TB. <strong>Conclusão</strong>: A prevalência de positividade do TT foi elevada entre os participantes do estudo. Fazem-se necessárias medidas de proteção ambiental, coletiva e individual para redução do risco de ILTB.</p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272438201Estudo das prescrições de psicotrópicos dispensados em uma farmácia básica do sertão paraibano2023-01-02T17:21:08+00:00Talita de Alencar Araújotalita_alencar100@hotmail.comMaria Emília Silva Menezesmaria.emilia@professor.ufcg.edu.brFernando de Sousa Oliveirafernandoufcg@hotmail.com<p>O uso indiscriminado de psicotrópicos tem importância econômica, social e requer atenção dos profissionais de saúde. Nessa perspectiva, a pesquisa tem como objetivo avaliar a prescrição e o perfil de utilização de psicotrópicos na Farmácia Básica do município de Catolé do Rocha/PB. O presente estudo é transversal, quantitativo do tipo descritivo. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários aplicados no período de abril a maio de 2021. Foram entrevistados 200 usuários, selecionados com base em critérios de inclusão e exclusão. Os resultados apontaram a prevalência do sexo feminino (63,0%), casados (53,5%), residentes da zona urbana (70,5%), baixa escolaridade (56,5%) e aposentados (44,5%). Em suma, as prescrições eram obtidas em UBS (81,0%) por queixas de ansiedade (24,0%) e insônia (23,5%). Observou-se maior frequência de prescrição para clonazepam (18,6%) e alprazolam (15,9%), ambos considerados MPI. Estes foram prescritos principalmente por clínicos gerais (71,8%). Assim, evidencia-se a importância do farmacêutico na APS, tanto na sensibilização dos prescritores com relação à escolha e prescrição adequada destes medicamentos quanto na orientação dos pacientes com vistas à promoção do uso racional de psicotrópicos.</p>2024-08-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272443961Percepções dos profissionais da atenção básica em saúde sobre a responsabilidade no cuidado integral às pessoas com transtornos mentais2024-07-31T12:29:24+00:00Juliana Cristina Schweickardt enfajulianasch@outlook.comMurilo Santos de Carvalhodecarvalhomurilo@hotmail.comMariana da Silva de Siqueiramarianadasilvadesiqueira@gmail.comFabiane Machado Pavanifabianepavani04@gmail.com<p>A Reforma Psiquiátrica Brasileira possibilitou a reinserção das pessoas com transtornos mentais na sociedade. Isso acarretou a necessidade de implementar outras formas de olhar e acompanhar essa população, instigando a construção do cuidado em liberdade. Assim, objetivou-se identificar as percepções dos profissionais da atenção básica em saúde sobre a responsabilidade no cuidado integral à pessoa com transtorno mental e/ou sofrimento mental. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, realizado com sete profisionais de uma equipe de Saúde da Família, na região metropolitana de Porto Alegre, Sul do Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais e analisados conforme análise de conteúdo. Evidenciou-se que existe o movimento de tomada de responsabilidade por parte dos profissionais entrevistados, a partir da construção de cuidado e acompanhamento em saúde mental. Influenciam esse movimento aspectos como: a escuta, a construção do vínculo, o estigma como modificador da percepção e os fluxos/encaminhamentos para outros serviços. A enfermagem demonstrou ter um papel fundamental na tomada de responsabilidade na atenção básica, em que o profissional enfermeiro é visto como referência na realização dos cuidados e capacitação da equipe.</p>2024-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272443646A prática do autocuidado no tratamento do diabetes mellitus tipo II por usuários de insulina2024-05-07T21:08:44+00:00Marcos Filipe Batista Assunçãomarcosbatistafarmaco@rede.ulbra.brÁurea Welteraureaw@mail.uft.edu.br<p>Este estudo objetivou avaliar o nível de aderência ao autocuidado no tratamento do DMII entre pacientes usuários de insulina atendidos em uma unidade de saúde da família em Palmas, Tocantins, em 2023. Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa com 24 portadores de DMII em uso de insulina que responderam a dois questionários, um com perguntas sociodemográficas e o outro sobre atividades de autocuidado relacionadas ao diabetes. Os resultados mostraram que os entrevistados demonstraram baixa adesão ao exercício e à atividade física, com uma média abaixo de 2, o que representou o pior resultado obtido no QAD. Em contrapartida, a adesão ao uso dos medicamentos orais e insulina foi satisfatória, com médias superiores a seis dias por semana. A maioria dos entrevistados apresentou melhor adesão ao tratamento medicamentoso, seja de forma isolada ou associada com cuidados específicos, como cuidado com os pés, ou baixa ingestão de doces. No entanto, a prática de exercício e a atividade física e a adesão às orientações alimentares foram as áreas de menor comprometimento. Diante disso, recomenda-se que os profissionais da saúde desenvolvam estratégias clínico-educativas direcionadas aos portadores de DMII, com o intuito de promover a saúde e incentivar o uso correto dos fármacos e a adesão aos autocuidados, objetivando prevenir complicações relacionadas a essa patologia, além de reforçar a importância do autocuidado para prevenir complicações associadas à doença.</p>2024-09-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272441904COVID-19: fatores associados ao uso adequado de equipamentos de proteção individual por trabalhadores da atenção primária2024-07-24T17:19:06+00:00Kelly Aline Rodrigues Costakellyalinerodrigues@yahoo.com.brCamila Cristina Gregório de Assis camilacgassis@gmail.comAna Paula Mendes Carvalho ana.mendes@saude.mg.gov.brFernanda Moura Lanzafernandalanza@ufsj.edu.brHerica Silva Dutraherica.dutra@ufjf.brIsabel Cristina Gonçalves Leite isabel.leite@ufjf.brRodrigo Correa-Oliveira rodrigo.correa@fiocruz.brAngélica da Conceição Oliveira Coelhoangelica.coelho@ufjf.br<p>O estudo tem como objetivo analisar os fatores associados ao uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) pelos trabalhadores da Atenção Primária à Saúde (APS). Estudo transversal, realizado no Brasil, em ambiente virtual entre os meses de agosto/2020 e março/2021<em>.</em> Para a coleta de dados utilizou-se o instrumento validado “E.P.I. - APS COVID-19”. Foram utilizados testes qui-quadrado ou exato de Fisher, razão de prevalência, Intervalo de Confiança de 95% e regressão de Poisson com significância p≤0,005. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. Participaram da pesquisa 455 trabalhadores. Os trabalhadores com 37 anos ou mais apresentaram prevalência de 1,59 vezes maior para uso adequado de óculos/protetor facial, 1,39 vezes maior para máscara N95 e 1,23 vezes maior para a higienização correta das mãos. O uso de luvas apresentou uma prevalência 35% maior para os trabalhadores com carga horária ≤ 40 horas. A faixa etária 37 anos ou mais foi associada ao uso de máscara N95 (RP=1,107) e a higiene das mãos (RP=1,075). A carga horária ≤ 40 horas foi associada ao uso de luvas (RP=0,846). Conclui-se que são fatores associados ao uso adequado de EPI a faixa etária 37 anos ou mais e a carga horária ≤ 40 horas.</p>2024-10-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272441548Gravidez repetida na adolescência: prevalência e fatores associados2024-04-01T13:04:59+00:00Larissa Maciel de Almeidalarissaalmeidamaciel@gmail.comJaqueline Carvalho e Silva Salesjaquelinecarvalho@ufpi.edu.brPedro Antônio Jacinto Filhopedroajfilho@outlook.comRaquel Vilanova Araújoraquel.araujo@uemasul.edu.brWellyson da Cunha Araújo Firmowell_firmo@hotmail.comFernando José Guedes da Silva Júniorfernandoguedes@ufpi.edu.brIlana Mirian Almeida Felipe da Silvailana.mirian@ufma.br<p>Analisar a prevalência da gravidez repetida e os fatores associados entre adolescentes. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 124 mães adolescentes, com idades entre 10 e 19 anos, em Caxias, Maranhão, de julho a dezembro de 2021. Foi aplicado um questionário com dados sociodemográficos, econômicos, obstétricos e sobre estilo de vida. Foram realizadas análises descritivas e de associação utilizando Regressão Logística Múltipla. Entre as 124 adolescentes, 107 (86,3%) tinham mais de 15 anos; 104 (83,9%) possuíam mais de 8 anos de escolaridade; 72 (58,1%) não tinham companheiro e 113 (91,1%) estavam desempregadas. A prevalência da gravidez repetida foi de 34,7% (N=43), estando estatisticamente associada ao número de partos (p<0,000; OR: 17,62; IC95%: 6,51-47,68) e ao desejo de interromper a gravidez (p=0,047; OR: 3,20; IC95%: 1,12-9,15). O nível de escolaridade mostrou-se um fator de proteção (p=0,012; OR: 0,28; IC95%: 0,11-0,76) contra a gravidez repetida. Conclui-se que há uma alta prevalência da gravidez repetida em adolescentes com baixo nível socioeconômico e com início precoce da atividade sexual. O estudo evidencia a necessidade de planejamento adequado da assistência pela equipe de saúde na Atenção Primária à Saúde para adolescentes.</p>2024-10-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272442939Qualidade dos registros da tuberculose no sistema de informação de notificação: perspectivas de apoiadores e digitadores distritais2024-07-24T17:45:45+00:00Evelyn Ninoska Mejia Cascoenmc.mep20@uea.edu.brDenise Maria Guerreiro Vieira da Silvadenise_guerreiro@hotmail.comFlávia Regina Souza Ramosflareginaramos@gmail.comEdinilza Ribeiro dos Santosersantos@uea.edu.brMaria Clara Silva e Crispimmcsc.med19@uea.edu.brAmélia Nunes Sicsúasicsu@uea.edu.br<p>Apesar dos múltiplos esforços realizados em todo o mundo, a tuberculose (TB) continua sendo um problema de saúde pública e um grande desafio para os países com uma carga maior da doença. O sistema de vigilância epidemiológica (VE) da TB tem papel primordial nas atividades de prevenção e controle dessa doença. Este estudo tem como objetivo conhecer a perspectiva de apoiadores técnicos e digitadores sobre o registro de dados no SINAN acerca da tuberculose de uma capital do Norte do país. Estudo qualitativo, exploratório, realizado com oito apoiadores técnicos e digitadores. Os dados foram coletados por entrevista semiestruturada no período de janeiro a junho de 2022 e submetidos à análise temática. Expressos em duas categorias: Compromisso com a qualidade dos dados e Desafios no preenchimento e busca das informações. As principais limitações dos registros de dados estão relacionadas à qualidade dos dados enviados pelas unidades básicas de saúde e à falta de articulação entre os sistemas de registro. Há fragilidades em vários pontos do sistema, apontando a necessidade de investimento para a integração dos sistemas de registro, sensibilização dos profissionais sobre preenchimento adequado das informações; e elaboração de estratégias informatizadas que otimizem o processo de registro.</p>2024-10-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272441726Postos de trabalho ocupados por profissionais fisioterapeutas na Atenção Primária no Brasil: tendência temporal entre 2008 e 20212024-07-18T17:22:08+00:00Tayná Bernardino Gomestayna.gomes@academico.ufpb.brGeraldo Eduardo Guedes de Britoeduardo.guedes.ufpb@gmail.comSilvia Lanziotti Azevedo da Silvasilviafisiojf@yahoo.com.brErick Michell Bezerra Oliveiraerickmichell1@hotmail.com<p>A inserção do fisioterapeuta no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) ainda é um desafio para o modelo de saúde vigente devido ao seu recente processo de expansão. A consolidação do fisioterapeuta neste contexto depende da criação de políticas públicas que contemplem tanto o profissional da AB quanto reconhecimento destes no processo trabalho em saúde. Análises de tendência temporal podem ser um importante aliado na avaliação de longas séries de dados, sendo úteis para o acompanhamento de informações em saúde que podem ser usadas no planejamento e na visualização do impacto de políticas públicas. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal sobre os postos de trabalho para fisioterapeutas alocados em estabelecimentos da APS no período de 2008 a 2021, com dados obtidos do banco de dados CNES. Observou-se um aumento percentual no número de postos de trabalho na APS no Brasil durante o período analisado Destacam-se os Centros de Saúde/Unidades Básicas de Saúde, com uma AAPC de 7,5% (IC: 6,4-8,7), e os Centros de Atenção à Saúde da Família, com uma AAPC de 23,4% (IC: 16,6-30,6).</p>2024-11-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272437856Transtornos mentais comuns e lazer em uma amostra comunitária no interior de São Paulo2023-11-13T15:05:38+00:00Júlia Lelis Vieiraj.vieira@unesp.brMaria Cristina Pereira Limamaria.cristina@unesp.br<p>Estudos têm mostrado elevada prevalência de transtornos mentais, mas poucos investigaram sua associação com lazer. <strong>Objetivo</strong>: Investigar a relação entre Transtornos Mentais Comuns (TMC) e lazer em uma amostra de usuários adultos de uma unidade saúde da família. <strong>Método</strong>: Trata-se de um estudo transversal, no qual foi aplicado questionário investigando características sociodemográficas e atividades de lazer nos seis meses anteriores à entrevista. A presença de TMC foi considerada o desfecho e foi investigada por meio do <em>Self Reporting Questionnaire</em>. Lazer foi investigado como variável categórica. A análise multivariada foi realizada com a construção de modelos de Regressão Logística para análise livre de confundimento. <strong>Resultados</strong>: a amostra, com 189 participantes, obteve uma taxa de resposta de 75,9%. A prevalência de TMC foi 24,3%. Na análise univariada, observou-se uma associação entre lazer e TMC, porém isso não se manteve após ajuste para sexo. <strong>Conclusões</strong>: No presente estudo, lazer foi fator de proteção para TMC entre homens, mas não entre mulheres, sendo plausível supor que aspectos socioculturais interfiram entre gênero e lazer. Concluiu-se que novos estudos poderão aprimorar a investigação do potencial benefício do lazer para a saúde mental.</p>2024-11-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272443326Habilidades culinárias de cuidadores e consumo alimentar em crianças de primeira infância: análise em um território de unidade de saúde da família2024-07-24T17:53:20+00:00Camilla Ramos dos Santoscamilla.ramos@unesp.brMaria Antonieta de Barros Leite Carvalhaesmaria.carvalhaes@unesp.brCaroline de Barros Gomescaroline.b.gomes@unesp.br<p>As habilidades culinárias são aquelas necessárias para elaborar refeições desde a seleção dos alimentos à oferta, reconhecidas como importantes para a qualidade da alimentação. O objetivo deste artigo foi investigar a associação entre as habilidades culinárias do responsável pelo preparo de refeições e o consumo alimentar de crianças de primeira infância. Este estudo transversal, realizado em Botucatu-SP com 51 participantes, aplicou, por telefone, o Índice de Habilidades Culinárias (IHC) e os marcadores de consumo do SISVAN, sendo realizadas análises comparativas entre estes e a situação dos cuidadores em relação ao escore de habilidades culinárias. Cerca de 51% dos responsáveis apresentaram baixa habilidade culinária. As crianças, com idade média de 28,9 meses, cujos cuidadores tinham IHC acima da mediana mostraram o dobro de consumo de legumes, enquanto o consumo de feijão foi inferior. Quase metade das crianças (49%) havia consumido alguma bebida adoçada no dia anterior, um terço (33,3%) macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados e 23,5% biscoito recheado, doces ou guloseimas. Estes resultados destacam a necessidade de promover hábitos alimentares saudáveis nos cuidadores de crianças em primeira infância, sejam elas de escolha como de preparo dos alimentos, aumentando a confiança nas habilidades culinárias.</p>2024-11-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272440274Metodologias ativas de ensino: perfil e percepção de preceptores médicos da atenção primária2024-05-06T19:24:11+00:00Suélem Barros de Lorenasuelembarrosdelorena@gmail.comLaura Queiroz Torreslauraqtorres26@gmail.comCecília Souza Ávila Pessoaceciliaavila41@gmail.comThâmara Raquell de Souza Vasconcelosrsvthamara@gmail.comViviene Maria de Santana Vilelavivienesantana@hotmail.comThaís Carine Lisboa da Silvathaiscarine@fps.edu.br<p>As metodologias ativas no processo educativo e nas práticas de saúde vêm sendo cada vez mais comuns, assim, orienta-se que o preceptor busque, além de suas competências médicas, habilidades interpessoais e pedagógicas. Diante disso, o objetivo deste estudo é compreender o perfil e a percepção de preceptores médicos da atenção primária acerca do seu papel como docente, bem como a importância da utilização de metodologias ativas. Quanto aos métodos, trata-se de um estudo analítico transversal, realizado entre 2021 e 2022, no município de Recife, com preceptores médicos, por meio da aplicação de questionário tipo Likert. A amostra foi obtida por conveniência. Em relação aos resultados, 31 preceptores aceitaram participar da pesquisa. A idade média foi de 46,8 anos, predominando o sexo feminino. Tinham cerca de 19 anos de formação e 5 anos como preceptores. 23 não realizaram curso preparatório para preceptoria e 18 não tinham experiência na área educacional. Reconhecem, contudo, a importância da preceptoria e a necessidade de implementação de metodologias ativas, porém carecem de formação específica para tal. Dessa forma, os resultados evidenciaram que o contato com as metodologias ativas e a realização de cursos preparatórios são imprescindíveis para que a atividade de preceptoria seja enriquecedora entre alunos e preceptores.</p>2024-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272443526Photovoice e a abordagem Eco-Bio-Social com estudantes: uma estratégia inovadora para controle e prevenção do Aedes aegypti2024-09-11T22:30:04+00:00Roberta Duarte Maia Barakatrobertadumaia@gmail.comSuyanne Freire de Macêdosuyannefreire@ufpi.edu.brThereza Maria Magalhães Moreiratmmmoreira@gmail.comVirna Ribeiro Feitosa Cestarivirnarfcestari@gmail.comValter Cordeiro Barbosa Filhovaltercbf@gmail.comAndrea Capraraandreacaprara1@gmail.com<p>O <em>Photovoice</em> utiliza a fotografia como elemento de diálogo que transcende a compreensão de uma imagem. Este estudo consolida conhecimentos e ações inovadoras na mobilização de estudantes para controle e prevenção do vetor <em>Aedes aegypti</em>. O controle desse vetor é de interesse global, e a abordagem Eco-Bio-Social aponta estratégias sustentáveis e eficazes nesse sentido. Descrevemos a experiência de escolares e adolescentes com o <em>Photovoice</em> a partir de discussões sobre as fotografias produzidas. Os dados coletados foram analisados e processados pelo <em>software</em> IRaMuTeQ, e os resultados foram compilados e integrados por construção temática a partir das narrativas dos estudantes. Identificamos dois núcleos centrais nas narrativas: os mosquitos e a água. O <em>Photovoice</em> despertou nos participantes uma perspectiva crítica de gestão ambiental e revelou-se uma ferramenta adequada para impulsionar a proatividade e promover a responsabilidade social e comunitária, reunindo conhecimento científico e compromisso social.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272444409Avaliação dos serviços da Atenção Primária à Saúde na Estratégia Saúde da Família em um município do Nordeste2024-06-24T13:54:14+00:00Thalanikelson de Oliveira Britothalanikelson@gmail.comMariana Ramalho de Farias marifarias_odonto@yahoo.com.brJacques Antônio Cavalcante Maciel cavalcantejacques@gmail.com Pedro Henrique Gomes Azevedopedro.azevedo@alu.ufc.br Isabelly Ribeiro Araújo dentista.isabelly.ribeiro.araujo@gmail.comFernando Daniel de Oliveira Mayorgamayorga@sobral.ufc.brCarolina de Holanda Azevedocarolholanda33@gmail.com Ana Karine Macedo Teixeira anakarinemt@hotmail.com<p>A Atenção Primária à Saúde (APS) oferece serviços abrangentes que podem resolver a maioria dos problemas de saúde ao longo da vida. Diante disso, objetivou-se avaliar os atributos da Atenção Primária à Saúde na Estratégia Saúde da Família do município. Trata-se de uma pesquisa avaliativa, com delineamento transversal, realizada no período de outubro/2020 a Junho/2022 nos Centros de Saúde da Família (CSFs) da sede de Sobral/CE. A amostra consistiu em 381 usuários adultos, de ambos os gêneros, escolhidos aleatoriamente. As entrevistas foram feitas nos CSF, usando os Instrumentos de Avaliação da Atenção Primária PCATool-Brasil-2020 - Versão Adulto, que contém dados sociodemográficos e questões do tipo Likert para avaliar a APS segundo seus atributos. Os atributos da APS foram calculados pelas médias dos escores obtidos e qualitativamente nas categorias: alto e baixo, referentes à avaliação do serviço. Os resultados mostram os escores globais abaixo do valor esperado (6,6), e os fatores que mais influenciaram essa avaliação foram a falta de atendimento no período noturno e nos fins de semana, a dificuldade de comunicação externa e a condição de gestante. Assim, conclui-se que o município possui baixa orientação para os atributos gerais, essenciais e derivados, mas apresenta alta orientação em afiliação e utilização.</p>2024-12-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272443186Operacionalização do e-SUS APS: na perspectiva dos cirurgiões-dentistas do distrito sanitário VI do Recife/PE2024-03-11T13:39:56+00:00Lívia Andrade Rodriguesliviarodriguees44@gmail.comMauricéa Maria de Santanamauriceasantana@gmail.comAna Lúcia Mota Dantasanaludanttas@yahoo.com.brCássio Vinicius Alencar Cavalcanticassio.cavalcanti@ufpe.br<p>Este estudo objetiva compreender a operacionalização do e-SUS APS, referente ao registro, monitoramento e avaliação na perspectiva dos cirurgiões-dentistas da Estratégia Saúde da Família (ESF), do Distrito Sanitário (DS) VI do Recife/PE. Trata-se de estudo exploratório, com abordagem qualitativa, em que foram entrevistados oito cirurgiões-dentistas das equipes de Saúde Bucal da ESF do DS VI da cidade do Recife/PE. Os dados foram examinados pela técnica de análise de conteúdo. A totalidade dos profissionais entrevistados foi do gênero feminino (100%), com idade entre 40 e 61 anos (87,5%) e tempo de atuação na ESF entre 10 e 19 anos (75%). Evidenciou-se a ausência de atividades de monitoramento e avaliação entre as equipes; dificuldades em se manusear o sistema; sobrecarga de trabalho; falhas no sistema; falta de tempo e falta de capacitação. Por outro lado, as potencialidades encontradas foram a percepção de utilidade da ferramenta, a eficiência e a facilidade na organização do processo de trabalho. Mediante isso, conclui-se que há uma fragilidade nas informações produzidas, em razão da ausência de monitoramento e avaliação, o que indica a necessidade de capacitação dos profissionais para que se potencialize o uso da ferramenta.</p>2024-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272442994Estratificação de risco com participação popular e acolhimento humanizado à demanda espontânea em saúde bucal2024-05-16T15:00:47+00:00Thaissa Faria Carvalhothaissafcarvalho@gmail.comLeonardo Cançado Monteiro Savassisavassi@ufop.edu.brOlívia Maria de Paula Alves Bezerraompab@yahoo.com.brAdriana Maria de Figueiredoadrianamfigueiredo@ufop.edu.br<p>O acolhimento humanizado propicia resolutividade e integralidade no cuidado com a população. O acesso aos serviços pela população é um grande desafio na Estratégia da Saúde da Família, especialmente em razão das medidas restritivas aos processos de trabalho em Saúde Bucal, necessárias devido à pandemia de COVID-19. A estratificação de risco pode garantir o atendimento resolutivo aos usuários. O objetivo deste artigo é relatar a experiência da estratificação de risco da demanda espontânea com acolhimento humanizado na Atenção Primária à Saúde em uma Unidade Básica de Saúde em Contagem, Minas Gerais. Para o acolhimento e organização da demanda espontânea foram propostas a escuta qualificada e humanizada e a estratificação do risco, utilizando uma planilha para organização da demanda e um quadro simplificado com os principais agravos cotidianos de saúde bucal. A equipe de Saúde Bucal organiza diariamente a demanda espontânea e a estratificação aplicada é discutida e pactuada com os usuários, trazendo horizontalidade, autonomia, coletividade, valorização dos usuários e comprometimento com o cuidado. A estratificação de risco, associada ao acolhimento humanizado da demanda espontânea, valoriza o cuidado por meio desta porta de entrada no serviço. Esta estratégia empodera o usuário, tornando-o parte efetiva na ação desenvolvida. Essa iniciativa favorece a integração da equipe de Saúde Bucal com a comunidade e com os demais membros da equipe de saúde.</p>2024-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272445049A importância da Atenção Primária à Saúde na prevenção e redução das violências 2024-06-27T19:39:28+00:00Leticia Gonçalvesgoncalves.leticia@ufjf.br<p>Este texto faz uma breve retomada histórica da inclusão da violência como uma questão de saúde pública, destacando a importância da Atenção Primária à Saúde e da inovação estratégica com o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras no SUS.</p>2024-07-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272442193O caráter interprofissional da Atenção Primária à Saúde no Brasil2023-09-18T21:14:26+00:00Júlio César Guimarães Freirejuliopb87@gmail.comAngélica Pereira da Cruzangelicacruzf@hotmail.comGeraldo Eduardo Guedes de Britoeduardo.guedes.ufpb@gmail.com<p>Nesta Tribuna, os autores discutem as transformações da sociedade e seu impacto na construção dos sistemas de saúde e a comprovada importância da Atenção Primária à Saúde, com a abordagem do processo de saúde-doença de modo singular e articulado ao contexto social por meio do trabalho em equipe interprofissional. A criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, recentemente rebatizados como Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica, é um bom exemplo da imperiosa importância dessa abordagem interprofissional no âmbito da atenção primária. Contudo, nessa interlocução, também emergem desafios e fragilidades. Esses aspectos são suscitados na reflexão proposta.</p>2024-07-07T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272444700Expediente - 27: 20242024-05-28T17:52:33+00:00Revista de APS Secretariarevista.aps@ufjf.br2024-07-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272441102Reabilitação na Atenção Primária à Saúde: síntese das atividades desenvolvidas em experiências abrangentes no Brasil2024-10-07T12:43:53+00:00Ana Flávia dos Santos Côrtescortesanaflavia@gmail.comThiala Santana dos Santos Rôlathialasr@gmail.comNaíra Laís Araújo de Jesusfononairaaraujo@gmail.comMarcos Vinícius Ribeiro de Araújomarcos.araujo@ufba.brVladimir Andrei Rodrigues Arcevladimir.arce@ufba.br<p style="margin: 0cm; text-align: justify;">As ações de reabilitação são previstas no trabalho das equipes multiprofissionais que atuam no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Faz-se necessário conhecer as experiências de reabilitação desenvolvidas na APS, sobretudo as alicerçadas em uma lógica abrangente, ampliada e social. Assim, este artigo objetiva caracterizar a produção científica, bem como analisar e discutir as principais atividades desenvolvidas em experiências abrangentes de reabilitação desenvolvidas na APS descritas na literatura científica brasileira. Trata-se de estudo de revisão bibliográfica de artigos publicados até o ano de 2020, tendo como fonte de dados as bases <em>SciELO</em> e <em>Lilacs</em>. Foram incluídos 8 artigos, os quais foram submetidos à análise bibliométrica e análise de conteúdo. Observou-se que a produção, ainda incipiente e exploratória, concentra-se na região Sudeste, com importante participação das universidades públicas. Verificou-se coerente predomínio de “Atividades de promoção da saúde, atuação intersetorial e ações sobre o território”, sobretudo relacionadas a pessoas com deficiência, e “Atividades de planejamento, programação e avaliação do próprio trabalho”. Também foram identificadas “Atividades assistenciais e de acolhimento”, “Atividades de capacitação e educação permanente de profissionais” e “Atividades educativas”. Nota-se coerência entre as principais atividades descritas com a perspectiva abrangente, o que possibilita um caminho possível para novas investigações sobre a temática.</p>2024-12-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272444073Estratégias utilizadas no atendimento humanizado à pessoa surda na Atenção Primária à Saúde: revisão de literatura2024-05-22T17:51:13+00:00Amanda Cristina de Melomelobcamanda@gmail.comViviane Cristina de Albuquerque Gimenezviviane.gimenez@fmr.pro.brSimone Buchignani Maigrets.buchignani@fmr.pro.brPatrícia Elda Sobrinho Scudelerpesscudeler@fmr.pro.brRafaela Aparecida Pratarafaela.prata@unesp.br<p>A surdez é uma entre as inúmeras deficiências na população brasileira. Para atender à pessoa surda, é necessário entender suas necessidades com visão holística. Ao estabelecer a comunicação, é importante destacar que esta não é uma via de mão única e que somente a compreensão não é o ideal para suprir as necessidades de maneira acolhedora. Assim, este estudo objetivou identificar na literatura científica as estratégias utilizadas pelos profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde para o atendimento humanizado à população surda. Trata-se de revisão integrativa, realizada nas bases de dados LILACS, BDENF, MEDLINE e SciELO em outubro de 2023, que incluiu estudos publicados nos anos de 2013 a 2023. Foram incluídos no estudo cinco artigos que preencheram os critérios de inclusão. Todos os achados descrevem estudos brasileiros, dos quais um é da base de dados LILACS, um, da BDENF, e três, da MEDLINE. As principais estratégias mencionadas foram a criação de um ambiente virtual para comunicação, a utilização de intérpretes/familiares e o uso de gestos e mímicas. O presente estudo contribuiu para evidenciar que estratégias durante o atendimento humanizado ao paciente surdo na Atenção Primária à Saúde é uma temática pouca abordada, pouco discutida e vista como um desafio no atendimento a esses usuários.</p>2024-12-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/e272444373Prática clínica desenvolvidas por enfermeiras na atenção primária em diferentes países: revisão de escopo2024-10-21T14:49:43+00:00Priscila Araujo Rochapriscilarocha@ufba.brTamilis Souza Nascimentotami.sz@outlook.comTatiane Araujo dos Santostadsantos@ufba.brHanderson Silva Santoshsssantos@ufba.brLivia Angeli-Silvaliviaangeli2001@yahoo.com.brDaniela Gomes dos Santos Biscardedbiscarde@ufba.br<p>Introdução: a ampliação da prática clínica da enfermeira na Atenção Primária à Saúde é discutida constantemente, e se faz necessário conhecer como é desenvolvida em diferentes países. Objetivo: mapear a prática clínica desenvolvida por enfermeiras na Atenção Primária à Saúde em diferentes países. Materiais e método: a revisão de escopo, por meio do método proposto pelo <em>Joanna Briggs Institute</em> e pelo protocolo <em>Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews</em>. Realizada de novembro de 2021 a agosto de 2022, em bases de dados nacionais e internacionais. Resultados: dos 1.279 artigos encontrados nas bases de dados pesquisadas, 14 compuseram a amostra final. Os conteúdos foram sintetizados em três categorias: 1) melhores práticas clínicas; 2) uso de estratégias e de ferramentas na prática clínica; e 3) ações de prática clínica. Conclusões: as ações de prática clínica envolviam a consulta de Enfermagem em Oncologia, pré-natal, doenças crônicas, depressão e doença coronariana. As ferramentas que auxiliaram na prática clínica foram os protocolos de Enfermagem, a Classificação Internacional da Prática de Enfermagem e a Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva.</p>2024-12-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de APS