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Gomes Rodrigo Elizalde Grupo de pesquisa Otium/UFMG Resumo: Considerando os cursos de mestrado em Lazer/Tiempo Libre/Recreación desenvolvidos no contexto latino-americano, este artigo tem como objetivo discutir a relação entre formação e mercado de trabalho, bem como o papel das universidades neste processo. Embora o texto tenha sido fruto de uma pesquisa bibliográfica específica sobre o tema, a metodologia da pesquisa envolveu também a realização de entrevistas e de grupo focal. As análises empreendidas evidenciaram que a maioria dos cursos investigados tem enfoque profissional e procuram formar pessoas qualificadas para atender as demandas do mercado. Este aspecto foi priorizado na revisão bibliográfica apresentada neste texto, que levantou fundamentos para discutir as temáticas da formação, atuação e mercado de trabalho considerando o papel das instituições formativas na preparação de professores, pesquisadores e profissionais em nível de mestrado. Espera-se que esta pesquisa estimule a realização de estudos sobre a pós-graduação na América Latina na área do turismo, por exemplo, buscando conhecer as interfaces entre as propostas brasileiras e as existentes em outros países da região. Palavras-chaves: Lazer, Formação, Mercado de trabalho. Leisure Master’s Degree in Latin America: Tensions Between Professional Training and the Labour Market Abstract: Taking into account the master's degree courses in Leisure/Free Time/Recreation, which have been developed under the Latin American context, this article aims to discuss the relationship between professional training and the labour market as well as the role of universities in this process. Although being a consequence of a specific bibliographical research on this theme, the research methodology also involved the accomplishment of interviews and focal group sessions. The undertaken analyses displayed that most of the investigated courses have professional focus and aim to train qualified people to assist market demands. This aspect was prioritized in the bibliographical revision presented in this text, which arouse foundations to debate the subjects of professional training, performance and labour market. It took into consideration the role of educational institutions in the teachers' preparation, researchers and professionals in a master's degree level inside the Latin American context. It is expected that this research stimulates the development of studies on master's degree in tourism in Latin America, attempting to recognize the interfaces among the Brazilian proposals and the others existent in other countries of this region. Key words: Leisure, Professional Training, Labour Market. Pos-grado en Lazer/Tiempo Libre/Recreación en América Latina: Tensiones entre la Formación Profesional y el Mercado de Trabajo Resumen – Considerando los cursos de maestría en Ocio (Lazer)/Tiempo Libre/Recreación desarrollados en el contexto latinoamericano, este artículo tiene como objetivo discutir la relación entre formación y mercado de trabajo, así como el papel de las universidades en este proceso. Aun cuando el texto es fruto de una investigación bibliográfica específica sobre el tema, la metodología de la investigación incluyó también la realización de entrevistas y de grupo focal. Los análisis emprendidos mostraron que la mayoría de los cursos investigados tiene un enfoque profesional y procuran formar personas cualificadas para atender las demandas del mercado. Este aspecto fue priorizado en la revisión bibliográfica presentada en este texto, que levantó fundamentos para discutir las temáticas de la formación, actuación y mercado de trabajo considerando el papel de las instituciones formativas en la preparación de profesores, investigadores y profesionales a nivel de maestría en el contexto latinoamericano. Se espera que esta investigación estimule la realización de estudios sobre los posgrados en América Latina en el área de turismo, por ejemplo, buscando conocer las interfaces entre las propuestas brasileñas e las existentes en otros países de la región. Palabras-claves: Ocio, Formación, Mercado de trabajo. Introdução: O tema investigado, os objetivos e a metodologia da pesquisa As ideias sistematizadas neste texto são parte da revisão bibliográfica de uma pesquisa mais abrangente que focalizou cinco cursos de Mestrado em Lazer/Tiempo Libre/Recreación realizados na América Latina. A formação nesse nível passou a ser desenvolvida em alguns países latino-americanos desde a década de 1990, abrindo novas perspectivas para se aprofundar conhecimentos sobre o lazer, o tempo livre e a recreação nesse contexto, como evidenciam as experiências da Maestría Profesional en Recreación - Universidad de Costa Rica, Maestría en Recreación y Tiempo Libre - Escuela Politécnica del Ejército/Equador, Maestría en Recreación y Administración del Tiempo Libre - Universidad Regional Miguel Hidalgo/México, Maestría en Recreación - Universidad YMCA/México e do Mestrado em Estudos do Lazer - Universidade Federal de Minas Gerais/Brasil. O presente artigo trata de alguns aspectos específicos da pesquisa anteriormente mencionada e tem, como objetivo, discutir a relação entre formação e mercado de trabalho. A metodologia demandou o desenvolvimento de uma pesquisa bibliográfica mais ampla durante todo o processo de investigação, sendo complementada e enriquecida com levantamento de documentos, realização de 25 entrevistas semiestruturadas com coordenadores, professores, estudantes e egressos. Apesar de alguns coordenadores ou professores poderem atuar em mais de um mestrado oferecido nos quatro países latino-americanos investigados, cada voluntário foi associado somente ao programa cujo coordenador o sugeriu como possível colaborador para a pesquisa, considerando assim este contexto específico ao emitir seus pontos de vistas e conceitos. Os trechos das entrevistas contidos nesse trabalho estão destacados no formato itálico quando a língua for o espanhol. A mesma lógica foi utilizada para as citações originalmente desenvolvidas em língua distinta da portuguesa. Foi, ainda, empregada uma estratégia de codificação para nomear os depoimentos dos voluntários/as, a fim de proteger e respeitar a identidade de cada um deles. Portanto, ao final dos trechos extraídos dos depoimentos foi utilizado um código nomeador para cada sujeito, iniciado pela letra E. (que corresponde a entrevista), seguida do envolvimento daquela pessoa com o mestrado, expresso pelas opções C. (coordenadores), P1. ou P2. (professores), E. (estudantes) ou EG. (egressos). Em seguida, indica-se o país do mestrado do qual participa, sendo B. de Brasil, E. de Equador, CR. de Costa Rica, M1. de México/URMH e M2. de México/YMCA. Seguindo esses critérios, o código E.P1.B. refere-se à entrevista concedida por um/a professor/a do mestrado desenvolvido no Brasil, por exemplo. Além disso, foi também utilizada a estratégia de grupo focal com os coordenadores dos cinco cursos pesquisados, seguindo as diretrizes metodológicas propostas por Laville e Dionne (1999). Os encontros realizados para o grupo focal foram gravados com o consentimento dos participantes e, posteriormente, foram transcritos. Os depoimentos prestados pelos coordenadores nessa etapa da pesquisa também foram codificados, sendo designados pela sigla GF. (grupo focal), seguida da letra C. (coordenador) e das iniciais do país (B., C.R., E., M1. ou M2.), de maneira similar às entrevistas. A seguir serão tecidas algumas considerações relacionadas à temática escolhida para ser tratada neste texto. Fundamentando o tema pesquisado A temática da formação é ampla e abriga uma infinidade de abordagens. Deste modo, é importante destacar que a partir de uma visão sistêmica a formação não acontece exclusivamente nas universidades, pois, há outras esferas da vida social nas quais esse processo ocorre. Com isso, o significativo papel das instituições formais de ensino durante a formação profissional e humana não pode ser desconsiderado. Contudo, reconhecemos que a formação “é realizada e enriquecida com as experiências vividas pelos sujeitos em distintos âmbitos e contextos.” (Gomes, 2011, p.36) Nesse sentido, o papel da universidade tem se transformado décadas após décadas, buscando por meio dessas mudanças a ressignificação de novos valores construídos e a readequação das demandas da sociedade de cada período: Hoje, a Universidade é multifuncional, embora algumas de suas funções se cumpram apenas de modo fragmentado e, às vezes, acidentado. Assim, a Universidade tem função cultural, social, política. Tem a função de preparar profissionais, de pesquisar, de prestar serviços comunitários (...). A preparação profissional depende da qualidade do ensino e da pesquisa. Onde estas atividades não partirem de uma autêntica atenção com as humanidades, a formação de recursos humanos fica totalmente prejudicada. (Paviani; Pozenato,1980, p. 25) A dinâmica que relaciona formação de pessoas em diferentes níveis e o campo de atuação profissional tem sido cada vez mais discutida, seja em uma perspectiva voltada para o mercado ou em uma abordagem mais focada no processo educacional. Longe de ter alcançado conclusões ou afirmações precisas acerca do assunto, o cenário atual é diverso, composto por diferentes ideais e visões. Dessa forma, (...) o tema educação e trabalho podem ser entendidos a partir de duas perspectivas: a de que não há relação entre os dois termos e a de que, ao contrário, ela vem se estreitando em decorrência do reconhecimento que a educação, ao qualificar os trabalhadores, pode vir a contribuir para o desenvolvimento econômico. (Saviani, 1994, p.300) Considerando as duas perspectivas mencionadas anteriormente, o estreitamento da relação entre trabalho e educação em busca da capacitação da mão de obra tem sido mais comumente citado na bibliografia sobre o tema. Foi possível constatar, também, que boa parte dos autores acredita que a educação deve exercer, cada vez mais, o papel de fomentadora do desenvolvimento econômico, sendo este a mola propulsora dos processos formativos. Entretanto, alguns autores (tais como Silva, 1999) defendem a educação como ferramenta para a construção de um ser humano mais consciencioso de sua existência. Nesse âmbito, a formação e a atuação profissional não se restringem ao simples atendimento das demandas do mercado, procurando compreendê-las, interagir e atuar sobre elas. A crítica com relação aos interesses e as estratégias de poder vinculadas à educação no cenário global é amplamente enfatizada por estudiosos que empreendem reflexões sobre as imposições hegemônicas presentes neste processo. Silva (1999, p.28) colabora com essa discussão ao esclarecer o seguinte: O projeto hegemônico, neste momento, é um projeto social centrado na primazia do mercado, nos valores puramente econômicos, nos interesses dos grandes grupos industriais e financeiros. Os significados privilegiados desse discurso são: competitividade, flexibilização, ajuste, globalização, privatização, desregulamentação, consumidor, mercado. Nesse projeto, a educação é vista como simplesmente instrumental à obtenção de metas econômicas que sejam compatíveis com esses interesses. Quando os imperativos do mercado são considerados como o que existe de mais importante e essencial da educação, acabam sendo gerados dois grupos distintos de profissionais: de “um lado, um grupo de indivíduos privilegiados, selecionados, adaptados ao ambiente supostamente competitivo do cenário ideal imaginado pelos teóricos da excelência dos mecanismos de mercado; de outro, a grande massa de indivíduos dispensáveis, relegados a trabalhos repetitivos e rotineiros ou a fileira, cada vez maior, de desempregados” (Silva, 1999, p 28). Somado com isso, se percebe um aumento do trabalho precário e alienado, o que expressa a degradação social e humana da atualidade. Ademais, se a educação é conduzida exclusivamente pela lógica do mercado, a própria formação torna-se uma mercadoria comercializada na forma cursos. Isso está presente no campo do lazer, onde, embora existam propostas interessantes, muitas iniciativas priorizam os modelos tecnocráticos tradicionais geralmente destituídos de contextualizações críticas e reflexões mais profundas (Gomes, 2011). Nessa perspectiva, a construção do conhecimento sobre o lazer e diversas outras temáticas na sociedade atual, atrelada ao debate acerca de sua importância em contextos como o de fomento ao desenvolvimento nos chamados países emergentes – ou seja, situados abaixo do padrão pretendido pelo considerado como ideal no modelo capitalista de desenvolvimento – têm alcançado novos arranjos e adquirido novos significados à medida que distintas atribuições lhes estão sendo conferidas. Como sublinha Demo (1994), o conhecimento representa uma estratégia de destaque dentro do cenário global: (...) o manejo e a produção de conhecimento constituem a mais decisiva oportunidade de desenvolvimento. Mais que a disponibilidade de recursos naturais, tamanho do país e condição geopolítica, presença farta de mão de obra, conta o capital intelectual, ou seja, a capacidade de ocupar espaço pela via do domínio e da produção de conhecimento. (Demo, 1994, p. 10) Além dos aspectos anteriormente salientados, torna-se relevante pontuar que algumas correntes de pensamento são contrárias aos moldes economicistas da educação, demonstrando apoio à luta contra a hegemonia cultural imposta pelos Estados que recebem de forma passiva o modelo educativo definido pelos grandes organismos internacionais, como o Banco Mundial e o FMI, entre outros. De acordo com Soares (1997, p.146), “as reflexões de Gramsci sobre as relações entre Estado e sociedade contribuíram, portanto, para questionar a ideia de que a cultura estava direta e imediatamente subordinada à economia”. Outros autores que dialogam com essa visão também discutem as abordagens educacionais que colocam em cheque a supremacia institucional sobre algumas esferas da sociedade – como é o caso de Edgar Morin (2001), que busca discutir a complexidade e a segmentação conhecimento, como enfatizado por Lima (2008) na citação a seguir. Uma das mais fortes propostas da complexidade é renovar, reformar o pensamento, sobre as questões que envolvem o campo educacional, visando reconhecer o conjunto de saber que a todo o momento é criado e recriado. Segundo Morin (2001), estes saberes promovem uma necessidade de se aliar a razão e a emoção no processo de construção do conhecimento, "humanizando" os indivíduos, considerando as criações educativas que se desenvolvem em todos os espaços (...). (Lima, 2008, s.p) Diante da multiplicidade de visões e posturas a respeito da formação e dos processos educativos, novos parâmetros e paradigmas têm sido construídos e desconstruídos, redimensionando novos valores e princípios para a educação. Nessa perspectiva, é preciso questionar e entender qual, de fato, tem sido o papel da educação nas sociedades, como esta realidade tem acontecido e qual tem sido o seu impacto na formação acadêmica e profissional, especialmente considerando as propostas de mestrado em Lazer/Tiempo Libre/Recreación desenvolvidos na América Latina. Afinal, na atualidade, sabe-se que: A abordagem do lazer tornou-se cada vez mais econômica e comercial, evidenciando a importância do consumo e a criação de empregos e outros benefícios para a economia urbana, regional e nacional. A necessidade de mais e melhores profissionais, juntamente com uma expectativa renascida durante o inicio dos anos 1980 do aumento de tempo livre e consumo do lazer, geraram novos programas na educação superior na Europa Central e Ocidental. (Gomes; Rejowski, 2005, p.10) Baseado em Severino, Isayama (2002, p.1) indica um ponto frágil nos cursos de formação da área do lazer quando relata que “a prática docente, quando não fica à mercê do espontaneísmo, decorrente de um suposto dom natural, está entregue a um tecnicismo didático demasiadamente mecânico.” Outro ponto importante quando se trata de articular as temáticas formação, atuação profissional e mercado de trabalho, é a clareza de que cada currículo “transmite uma compreensão de mundo, uma visão de coletividade” (Fernandes, Montenegro, 2010, p.5), e com isso uma visão do ser humano e de seu lugar no mundo. Assim, no contexto latino-americano é cada vez mais urgente a necessidade de ampliar a compreensão de mundo a fim de formar cidadãos conscientes de seu papel na sociedade e que sejam capazes de construir currículos não só mais adequados a realidade de cada país, como também conhecimentos contextualizados e críticos com relação à simples reprodução de teorias próprias de outras realidades (Gomes, 2011a). A partir dessa perspectiva, podem-se vislumbrar outras possibilidades para a formação profissional/ mercado de trabalho em lazer na América Latina distintas das atuais, onde ainda se verifica que boa parte das demandas sociais, políticas, culturais e econômicas são respondidas com ações assistencialistas e de cunho patriarcal, parcial e superficial que não enfrenta os problemas de fundo. Por isso, cada proposta de formação profissional ou acadêmica de mestrado em Lazer/Tiempo Libre/Recreación desenvolvida por universidades latino-americanas – sejam elas públicas ou privadas – precisa considerar esses e outros elementos que interferem no processo educativo, na atuação profissional e no mercado de trabalho. Universidade e mercado de trabalho: Encontros e desencontros Um dos objetivos básicos de toda proposta de formação universitária vincula-se com a possibilidade do profissional titulado conseguir desenvolver suas capacidades e talentos. Tudo isso colabora com o seu desenvolvimento social e pessoal e, ao mesmo tempo, permite uma inserção no mundo do trabalho – seja por meio de um emprego formal ou mediante uma atividade profissional independente. Ou seja, ao tratar da inserção laboral, se aborda algo inerente ao processo de formação e desenvolvimento profissional, pois, a maioria das pessoas estuda uma carreira universitária e depois busca uma pós-graduação para conseguir melhores possibilidades de trabalho. Como destacam Brunner e colaboradores (1995), as instituições de educação superior formam pessoas que, ao obterem um grau ou título profissional, se incorporam ao mercado laboral com a expectativa de receber uma retribuição que não seria possível de ser obtida caso não possuíssem um certificado educacional. Segundo os autores, a rentabilidade dos certificados de educação superior segue sendo alta na América Latina, o que explica, em parte, a forte atração que os estudos universitários exercem na população em geral, como via de acesso a uma vida melhor. Sendo assim, para a maioria dos entrevistados o êxito dos mestrandos na vida profissional está ligado ao sucesso laboral. Nesse sentido, frente à pergunta sobre as perspectivas de inserção laboral e desenvolvimento profissional para os titulados dos mestrados, as respostas dos entrevistados evidenciam alguns desafios em relação a este tema. Máster en recreación ¿Qué es eso? […] Estamos trabajando en esa área para que se sepa que esa gente que salió máster en recreación tiene capacidad para sumar programas de recreación, etc., planificación en las empresas y que podría ayudarles. Pero si la hay, o sea la hay, es cuestión de que alguien esté interesado. Por ejemplo un muchacho se metió en el ministerio del trabajo, comenzó a trabajar ahí y creó su propia plaza en recreación. (E.C.CR.) A maior dificuldade que eu vejo, na verdade, é em relação com esta questão do campo de trabalho para aqueles que estão se formando. Isso pra mim é um perigo, porque se eles não forem absorvidos, as pessoas não vão querer mais fazer este curso, então esta é minha grande preocupação. (E.P1.B.) Eu acho que este é um grande problema nosso, na verdade assim, este é o primeiro curso de mestrado em Lazer no país, na medida em que a gente tem como objetivo formar profissionais para atuar na docência de ensino superior, isso ao mesmo tempo não vem acontecendo com tanta facilidade [...] nós estamos cavando um espaço de inserção para o nosso egresso no mercado de trabalho e cavar um espaço. Vai ser isso, vai ser uma luta contínua. Por outro lado, alguns concursos já abriram inscrição para mestres em Lazer. (E.C.B.) Paralelamente, também foi percebida a valorização da recreação e do lazer enquanto possibilidades promissoras de trabalho. Por ser um campo de atuação profissional relativamente novo, está sendo gerada uma área de trabalho nova e emergente, a qual pode abrir oportunidades para o desenvolvimento profissional dos titulados e para sua inserção laboral no mercado do trabalho. Como la carrera es nueva el mercado de trabajo está apenas surgiendo. (E.P1.CR.) […] está creciendo porque actualmente hay mucha demanda especialmente en el sector privado para especialistas, sobre todo para dirigir algunos programas en empresas. Pero si es un mercado que está creciendo. (E.P2.CR.) […] no hay la competencia, hablemos de los profesionales, porque son los primeros magíster en recreación que estaría teniendo el país. […] es un campo virgen de inserción y las posibilidades son cien por ciento […] no hay competencia porque no hay otros profesionales en esta área. (E.C.E.) Es lo que la sociedad realmente va a necesitar más. Entonces yo veo que tienen muy buenas posibilidades, pero principalmente en el sector privado. En el sector público hay que trabajar más. (E.P2.CR.) […] si es que ellos logran captar todos los conocimientos y además de eso tienen iniciativa para hacer las cosas y desarrollan proyectos que aporten o que agreguen valor a la sociedad, estoy seguro que tienen amplio espectro para que ellos puedan ser aceptados y puedan ser, introducidos dentro del ámbito laboral […] (E.P1.E) [...] é notório que, socialmente há uma demanda cada vez maior por profissionais habilitados a dialogar com o que hoje vem sendo nomeado cientificamente e cotidianamente como lazer. (E.P2.B.) Cabe ressaltar, entretanto, que muitos entrevistados acreditam que a desejada inserção laboral será alcançada dependendo da tenacidade e perseverança pessoal de cada estudante. Eso depende mucho de cada estudiante. De cada personal graduado. (E.P1.CR.) […] hay que buscar las opciones. Las opciones no están ahí para que uno mágicamente las adopte. Hay que presentarse en instituciones públicas, privadas. Hay que diseñar la propia empresa, en fin. Todo lo que uno pueda hacer tiene que ser desde la iniciativa del propio profesional. (E.P2.E.) Depende de cada uno de nosotros. Y lo que me dio fue un aprendizaje no solamente en la parte intelectual, sino en la parte humana. Y eso fue lo más importante actuar diferente con mis semejantes, tratar de mirar todos hacia un fin común y ser él motivador y el detonante para que juntos seamos factores de cambio. (E.EG.M2.) Si, insistimos mucho en que el profesional egresado de la maestría debe ser no un buscador de empleo, sino un generador de empleo o de organización de servicios comerciales, privado sin fines de lucro o social.(E.C.M1.) Embora possa ser considerado válido para qualquer área profissional na atualidade, chama a atenção que o êxito dos mestres formados em termos de inserção laboral e de desenvolvimento profissional seja considerado uma responsabilidade individual. Mas é necessário esclarecer que, do nosso ponto de vista, a inserção no mundo do trabalho não é um assunto exclusivamente individual e as universidades tem uma ampla responsabilidade que cumprir neste sentido. Seguindo essa linha de interpretação, os entrevistados mencionam a existência de diversos espaços de trabalho nos quais os titulados estão conseguindo ingressar: [...] pessoas que retornam aos seus campos de intervenção profissional que hoje a gente percebe o campo da escola, o campo da educação, é o campo, por exemplo, das grandes sistemas de lazer no nosso país, como SESC, SESI [...] (E.P2.B.) [...] no geral eu penso que ajudou colegas em concursos, facilitou o ingresso em outras faculdades [...] (E.EG.B.) […] muchos de nuestros alumnos están empezando a trabajar en la parte capacitación y consultorías en balnearios, en clubes deportivos, incluso algunos en parques naturales ya llevan proyectos importantes de recreación y muchos de ellos son ya consultores. (E.C.M2.) Algunos lo que hacen es que usan la actividad recreativa como una forma de obtener dinero extra […] Algunos están incursionando en ofrecer actividades recreativas y lo combinan con su otro trabajo. (E.P1.CR.) Mira, aquí la cuestión de los tres sectores es importante. En la cuestión de lo público no se puede dejar de lado. La cuestión de lo privado, tanto por la línea empresarial de manera organizada o de la línea voluntaria, que es voluntariado social. Y obviamente la comercial creo y siempre repetimos en los foros y en los espacios que tenemos a bien dirigirnos a los alumnos, que las tres cosas las necesitamos. (E.C.M1.) Hay mucho interés por ejemplo en la recreación laboral. […] Ya la mayoría de las grandes corporaciones como Bemet, Coca-Cola, Fensa, Americana, Aeroméxico, Banamex, todos tienen sus departamentos de recreación, que dependen de recursos humanos. Entonces conozco muchísimos egresados que van directamente ahí. El otro gran contratador para la cuestión de la recreación es el sector público. […] Luego hay muchos otros que van y van incrustándose y trabajando en la cuestión de la recreación al aire libre. Muchos, hay un movimiento fuerte en México de campamentos, muy fuerte. (E.P1.M1.) Actualmente profesionales nuestros están trabajando en el Ministerio de Deporte, de Actividad Física y de Recreación […] Tenemos personas que ya han puesto sus propias empresas recreativas […] Están también incursionando en el campo de la docencia. Están incursionando en los campos de la asistencia social. (E.C.E.) Pues mi aspiración es ahora que he identificado lo que para mí es muy importante, es la docencia. Esto va a definir finalmente mi participación como docente en esta escuela o tal vez en otra donde se puedan tratar estos temas. (E.E.M2.) […] recreación terapéutica, de recreación para personas adultos mayores y recreación familiar, como intervención también. (E.E.CR.) Yo siempre he pensado que cuando yo concluya tengo que realizar un proyecto laboral. (E.E.M1.) Como pode ser observado nesses diversos relatos, muitos dos entrevistados vislumbram várias possibilidades de inserção laboral e de desenvolvimento profissional. Um exemplo disso é o fato dos entrevistados terem citado que os estudantes e mestres podem atuar em escolas, instituições públicas, entidades de serviço social e também no âmbito acadêmico com docência, além de poderem trabalhar com programas de atividades recreativas em empresas. Foram também mencionadas oportunidades para trabalhar com projetos, com assistência social, ecoturismo, acampamentos, hospitais, balneários, parques naturais e esportes. Os entrevistados aludiram, ainda, ao fato de que muitos alunos do mestrado abriram suas próprias empresas na área da recreação. Isso foi afirmado não somente pelos coordenadores e professores, mas também pelos estudantes e pelos egressos dos programas de pós-graduação pesquisados. Essas constatações, no entanto, não impedem a existência de problemas a serem enfrentados pelos titulados para conseguir abrir espaços no que concerne à sua inserção laboral e ao seu desenvolvimento profissional. Um deles é que, em geral, muitos profissionais já estão engajados neste campo laboral mesmo sem ter formação específica para tal, pois, não é exigida titulação para desempenhar o trabalho, como afirma E.P1.M1.: “Porque aquí en México […] si vas a pedir un trabajo no te exigen el título.” Assim, entre algumas das principais dificuldades salientadas está a não profissionalização do campo de atuação laboral, que, com exceção da docência universitária, na maioria das vezes não demanda profissionais capacitados. Somado a isso, está o não reconhecimento do próprio valor do lazer e da recreação, o que evidencia uma necessidade de legitimação social deste campo de atuação profissional. [...] en el sector no hay esa identificación del concepto de recreación, así como que lo ven algo superficial. Siento que se requiere muchos esfuerzos para convencer y para que el sector identifique que requiere de estas personas. […] Entonces para insertarse en el sector si hay oportunidades pero que no han sido bien identificadas por el prestador de servicio. (E.P1.M2.) Realmente hay muchas cosas que se hacen a nivel recreativo, hay muchos trabajos que caen en este nivel, pero tendríamos que hacer una visión más profunda, un estudio para saber cómo hacer. (E.E.M1.) Entonces tenemos que pensar que un servicio es una cuestión intangible, perecedera, pues tenemos que hacerla tangible por lo menos en un programa o en una actividad o en un evento, y eso lo hace únicamente el egresado. Pero la institución tiene la obligación de decirle: mira, hicimos un estudio de mercado y estás son tus posibilidades. Pero no son las únicas. Tú tienes que buscar aparte de este abanico otras posibilidades. (E.P2.E.) Os depoimentos anteriores destacam a importância das próprias universidades estudarem mais a problemática da inserção profissional e do desenvolvimento profissional dos estudantes em formação, assim como daqueles que se titulam, pois, como já foi destacado, não se trata de uma responsabilidade exclusivamente individual. Esse problema não acontece apenas nos mestrados estudados, sendo algo que acomete muitas universidades de vários países do mundo. Em relação ao desenvolvimento profissional dos titulados, este tema é visto e entendido muitas vezes quase exclusivamente como uma possibilidade de continuidade de estudos e de educação permanente, sendo também visualizada como uma responsabilidade particular de cada pessoa. Será que isso é, de fato, uma atribuição unicamente pessoal? Neste processo, o que é pertinente às próprias universidades? Essas indagações são relevantes no que se refere às políticas de responsabilidade social universitária das instituições de educação superior, o que mostra um desafio pendente não apenas para os cinco mestrados estudados, mas, para muitas universidades e instituições de educação superior de América Latina. Para isso, é necessário estabelecer políticas claras que colaborem ou direcionem a inserção dos alunos titulados no campo de atuação profissional. Como comentam Brunner et al (1995), outro problema é a desvalorização dos diplomas universitários no mercado laboral em decorrência de uma verdadeira “inflação” de graduados em toda América Latina. Isso se traduz na presença de muitos profissionais formados em determinadas áreas em relação às poucas vagas de trabalho existentes em cada país. De acordo com as reflexões empreendidas na pesquisa, acredita-se que as universidades e instituições de educação superior não podem determinar a abertura de novos programas de formação universitária considerando somente os critérios indicados pelos chamados mercados educacionais. Nesse sentido, Follari (2005, p.24) enfatiza: Ello no es posible, ni tampoco deseable. La formación debe incluir aspectos conceptuales que vayan más allá de la demanda (sobre todo la demanda inmediata), de modo de trascender la característica exclusivamente actual de las necesidades del mercado laboral. Ello garantiza la capacidad de adecuación a modificaciones posteriores de las prácticas profesionales, a la vez que promueve la capacidad de autorreflexión siempre necesaria frente a las mismas. De outra forma, a formação universitária fica submetida às demandas do mercado, perde a possibilidade de gerar pensamento crítico e, com isso, de possibilitar a inovação e a mudança social. Em outra obra, Follari (2010) ressalta a necessidade de aprofundar o pensamento crítico no sentido de fazer com que o profissional seja um intelectual, um analista simbólico que não fica preso à imediatez da demanda. Sin embargo, aquí no terminan los problemas, sino que apenas comienzan. Sucede que las prácticas que en su momento definimos como alternativas y emergentes no suelen estar ni suficientemente delineadas en la realidad del campo laboral efectivo, ni mucho menos en la definición de los planes de estudio. Ello lleva a que —a menudo— los profesionales adscritos a profesiones con campo laboral relativamente definido, terminen realizando lo que plantean las prácticas dominantes, incluso si ha habido esfuerzos de formación en sentido contrario; así, la formación de las disciplinas científicas lleva a sus egresados directamente a la desocupación, o a la necesidad de trabajar en áreas ajenas a su formación. (Follari, 2010, p.24-25) Tudo isso evidencia uma complexa situação em que esses dois mundos – a universidade e o mercado laboral – se entrecruzam e, apesar dos esforços, quase sempre, gerando desencontros e conflitos. Así, nos encontramos con la escisión entre “dos mundos”. Por una parte la universidad, donde los criterios de aceptabilidad pasan por la calidad académica o la aptitud docente, por la capacidad teórica y el pensamiento crítico; por la otra el espacio profesional, donde a menudo la adaptación al mercado laboral exige nula capacidad crítica, escasa aptitud para la teoría, y donde la capacidad académica o docente no vienen en absoluto a cuento. (Follari, 2010, p.25) Como sugere López Segrera (2007), sem investimento na educação superior não será possível alcançar, nem manter a excelência e a competitividade na sociedade do conhecimento. Entretanto, garantir a qualidade seguindo uma lógica competitiva é um encaminhamento extremamente perverso que reforça a perspectiva de igualdade e exclusão que são hegemônicas na região latino-america e em quase todo o mundo. As reflexões até aqui desenvolvidas evidenciam que a educação precisa retomar seu sentido originário de finalidade e função social, e não ser entendida como uma mera atividade empresarial geradora de lucro econômico. Ao considerar, sobretudo, a busca de ganho econômico, bastaria a qualquer instituição formativa contar com alunos suficientes para abrir um novo programa. Isso é aqui entendido como um problema que desvirtua a função social da educação e desconsidera a importância de associar a formação universitária com o campo de inserção laboral e de desenvolvimento profissional para os futuros titulados, assim como considerar o beneficio dessa proposta educativa para a sociedade. Entende-se que esses aspectos precisam ser repensados tanto pelas universidades, como pelo mundo do trabalho, no sentido de possibilitar diálogos criativos e propositivos que contemplem o aproveitamento das oportunidades e potencialidades oferecidas por ambos, o que representa um desafio ainda pendente para os cinco mestrados estudados, e para muitos outros programas de pós-graduação realizados na América Latina. Considerando a responsabilidade da universidade no contexto da formação profissional e destacados alguns dos desafios que marcam esse processo, pode-se dizer que nas propostas estudadas as perspectivas de inserção laboral dos egressos têm estreita ligação com o desempenho e com o envolvimento de cada mestrando no período de formação. De fato, a formação tem vínculos reais com o mercado de trabalho, mas, como destacado anteriormente, as instituições formativas não podem se prestar a ele exclusivamente, e nem mesmo tê-lo como principal força propulsora da proposta desenvolvida. Ao tratar da inserção laboral e do desenvolvimento profissional dos titulados, para a maioria dos entrevistados o sucesso dos mestrandos na vida profissional parece estar diretamente ligado ao sistema econômico. Em muitas entrevistas foram enunciadas preocupações com as demandas do “setor privado”, com a possibilidade de criar “empresas recreativas” e de incentivar o “empreendedorismo”. Essas são algumas das evidências de que o enfoque mercadológico vem predominando nas propostas estudadas, em especial nos cursos de mestrado profissional. A associação entre a vida profissional e a atuação como empresário ou gestor de empresas privadas e ONG’s para atender as demandas do mercado no campo do lazer e da recreação é tratada como um processo praticamente natural e, para muitos entrevistados, é tida como uma das metas a serem alcançadas. Silva (1999) elabora uma crítica com relação a esse aspecto, pois, os atuais padrões sociais estão centrados: (...) na primazia do mercado, nos valores puramente econômicos, nos interesses dos grandes grupos industriais e financeiros. Os significados privilegiados desse discurso são: competitividade, flexibilização, ajuste, globalização, privatização, desregulamentação, consumidor, mercado. Nesse projeto, a educação é vista como simplesmente instrumental à obtenção de metas econômicas que sejam compatíveis com esses interesses. (Silva, 1999, p. 28) A ênfase nos valores econômicos e, consequentemente, o descuido com relação ao formato de educação que propicie transformações e ressignificações dos valores sociais estabelecidos são tensões entre a formação e o mercado que precisam ser repensadas. Dentro desse contexto, é importante ressaltar que (...) não basta conceber os profissionais como simples reprodutores de práticas recreativas padronizadas e destinadas ao consumo massivo. É necessário que cada profissional em formação seja concebido como um agente de mudança e, neste processo, torna-se imprescindível escolher quais saberes serão priorizados. (Gomes, 2011, p.37) Nas análises empreendidas foi possível perceber que há uma diferença clara entre os cursos investigados no que diz respeito ao investimento acadêmico e investimento profissionalizante, pois, a maioria dos cursos tem ênfase profissional está focada na formação de profissionais qualificados para atuar no mercado. Dessa forma, a realidade brasileira difere, em alguns aspectos, das demais propostas formativas estudadas, pois o foco do mestrado realizado no Brasil é acadêmico, colocando essa proposta em uma posição contrastante com os outros mestrados latino-americanos pesquisados. Em geral, cursos com enfoque acadêmico são pautados pela constituição de grupos de pesquisa, desenvolvimento de investigações, preocupação com a produção de novos conhecimentos no âmbito da prática social e com a quantidade/qualidade das publicações geradas nesse contexto. Essas questões também podem estar presentes em cursos de pós-graduação com enfoque profissional, mas, foi constatado na pesquisa que, por razões diversificadas, há uma preocupação muito maior em instrumentalizar o mestrando para que esse tenha êxito no campo de atuação profissional, sendo orientado para as demandas do mercado de trabalho na área. Em face desse cenário diversificado e por vezes dicotômico no que diz respeito aos cursos pesquisados, pode-se perceber que a realidade latino-americana em nível de mestrado não é composta por uma unicidade. Nesse contexto, a proposta brasileira é a que mais contrasta com os demais mestrados desenvolvidos na Costa Rica, no Equador e no México. Nesse ponto, percebe-se o valor e a importância da análise crítica nos âmbitos da formação, da reflexão sobre a prática pedagógico-profissional e também da pesquisa, pois, inter-relacionados, podem contribuir sobremaneira com o desenvolvimento acadêmico e profissional no campo do lazer. Considerações Finais As temáticas da inserção laboral e desenvolvimento profissional são amplas e envolvem múltiplos aspectos. Chamou a atenção que a bibliografia sobre este assunto é escassa, apesar da grande relevância que ela possui. Reiteramos que o desenvolvimento profissional não acontece exclusivamente nas universidades, pois, há muitas outras esferas da vida social que possibilitam significativos processos, entre as quais o mundo do trabalho é uma das mais importantes. Com isso, não se desconsidera o relevante papel que as instituições formais de ensino assumem nesse contexto, mas, se reconhece que essa ação é realizada e enriquecida com muitas outras experiências que são vividas pelos sujeitos em distintos âmbitos. Ao tratar da responsabilidade das universidades no campo da produção de conhecimento, Cunha (2006), se reportando a ideias de Le Goff, enfatiza que quando as universidades admitiram o novo papel social de formação da força de trabalho intelectual, elas deixaram de deter o monopólio da produção intelectual e do ensino superior. Portanto, apesar da maioria dos caminhos apontar para uma formação cada vez mais institucionalizada e uma qualificação praticamente compelida, tratada como parte natural dentro do processo educacional, precisamos ter consciência e clareza de que a educação não é um “simples processo de transmissão e reprodução do conhecimento, pois deve perpassar por uma ação social e científica, na qual o seu propósito deve estar voltado para a construção de um homem coletivo, crítico e criativo” (Fernandes; Montenegro, 2010, p.4). Ainda segundo a compreensão desses autores, torna-se essencial construir: (...) uma praxis pedagógica-científica que envolva a técnica, a política, a filosófica, a pedagógica e o conhecimento crítico da realidade ampara uma reestruturação genuína na consolidação da concepção emancipatória na formação, na qual a ação docente possa ser fundamentada por um sólido arcabouço teórico. (Fernandes; Montenegro, 2010, p.7) Paviani e Pozenato (1980) complementam essas ideias ao esclarecer que formar profissionais capazes de atender as necessidades atuais do mercado de trabalho não é algo fácil e a aquisição de conhecimentos consagrados pelos compêndios não é suficiente: “é preciso desenvolver uma forma crítica de assimilação destes conhecimentos. É preciso contato com a realidade.” (p.25). Em face da importância de aprofundar conhecimentos contextualizados e reflexivos sobre os diversos aspectos apontados nesse trabalho, finalizamos expressando que o intuito desta pesquisa foi, sobretudo, conhecer algumas facetas da formação em nível de mestrado em Lazer/Tiempo Libre/Recreación na América Latina, o que abre possibilidades interessantes para os profissionais do Turismo. Buscou-se, com isso, estimular diálogos que suscitem novas possibilidades de compreender as peculiaridades que marcam essa região e ampliar as chances de que a formação e a atuação no campo do lazer contemplem, cada vez mais, a constituição de sujeitos críticos, criativos e conscientes de seu papel em face das problemáticas latino-americanas na atualidade que marcam não somente o lazer, mas todos os âmbitos da vida social. Espera-se, finalmente, que esta pesquisa estimule estudos no contexto da pós-graduação na América Latina, buscando conhecer as interfaces entre as propostas brasileiras e as existentes em outros países da região. Referências BRUNNER, J.J.; BALÁN, J.; COURARD, H.; COX, C.; DURHAM, E.; GARCÍA DE FANELLI, A.M.; KENT, R.; KLEIN, L.; LUCIO, R.; SAMPAIO, H.; SERRANO, M.; SCHWARTZMAN, S. Educación superior en America Latina: Una agenda de problemas, políticas y debates en el Umbral del año 2000. Proyecto de políticas comparadas de Educación Superior. 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E-mail: anacarolaribeiro@gmail.com  Doutora em Educação (UFMG), com Pós-Doutorado em Ciências Políticas e Sociais UniCuyo, Argentina). Professora da Universidade Federal de Minas Gerais e líder Grupo de pesquisa do Otium (UFMG/CNPq). E-mail: chrislucegomes@gmail.com  Doutor em Educação e psicólogo. Professor substituto da Universidade Federal de Minas Gerais. Co-Lider Grupo de pesquisa Otium (UFMG/CNPq). E-mail: roelizalde@gmail.com     #)*`ghj~”•¦§¨ÄÅÆÎñôú ¼ Ï Ñ Þ H Z ` a € ñæñØæñ¿Ø²Ÿ²Ÿ²Ÿ•‹~²Ø²tgY²t²t²Ø²Ø²•hhJ#6OJQJ^JhhJ#OJQJ^JhJ#OJQJ^Jhh'³OJQJ^Jh'³OJQJ^Jh<6ÏOJQJ^J%jhh<6Ï0JOJQJU^Jhh<6ÏOJQJ^J1jhh<6Ï0JOJPJQJU^JnH tH hh<6Ï5OJQJ^JhaB@5OJQJ^JhhaB@5OJQJ^J!*ij€–¨ÅÆI € « è é ×PòòåØØØØÎååÎÁÁÎå¯Î¢ $dð¤a$gd¸7&dð¤-DMÆ ÿÿÿÿgd÷^û $dð¤a$gdaB@ dð¤gd÷^û $dð¤a$gd÷^û $dð¤a$gd÷^û $dð¤a$gd÷^û “ ˜ ™ â è é ñ ó &'-9ËÌÞßÌÕ×ç̾³¾¦˜vbvbvNvNv:v'h¸7&B*OJPJQJ^JnHph"""tH'h8@{B*OJPJQJ^JnHph"""tH'hJ#B*OJPJQJ^JnHph"""tH-h8@{h8@{B*OJPJQJ^JnHph"""tHh8@{5OJQJ^Jhh<6Ï5OJQJ^Jhh<6ÏOJQJ^JhaB@5OJQJ^JhaB@haB@5OJQJ^J5haB@haB@5B*OJQJ^JfHph"""qÊ ÿÿÿÿ/haB@5B*OJQJ^JfHph"""qÊ ÿÿÿÿ×à $IOPTY`dhnqryz{ŠŽ‘’œçÐÅ·¬·¬·¬·Ÿ¬··¬·¬·¬·¬·¬·¬·¬·shV#hPMh<6Ï5OJQJ^JmH sH h<6Ï5OJQJ^Jh8@{h¸7&5OJQJ^Jhh¸7&5OJQJ^Jh¸7&haB@56OJQJ^JhaB@56OJQJ^JhaB@5OJQJ^JhhaB@5OJQJ^Jh8@{5OJQJ^J-h8@{h8@{B*OJPJQJ^JnHph"""tH0h8@{h8@{5B*OJPJQJ^JnHph"""tH!P‘’€¶·¸P~q#(&)&I&(^)_)òèÛÛèèèʵ µÛÛÊÊÊ $„„Ädð¤^„`„Äa$gd÷^û $„„dð¤^„`„a$gd÷^û$„Ädð¤`„Äa$gd÷^û $dð¤a$gd÷^û dð¤gd÷^û 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3$¤ð¤<@&5CJOJPJQJ\^JaJ>A òÿ¡> Fonte parág. padrãoTióÿ³T 0 Tabela normalö4Ö l4Öaö ,k ôÿÁ, 0 Sem lista `þ¢ñ` <6Ï Título 1 Char.5CJKHOJPJQJ\^JaJ mHsHtHÿdþ¢d <6Ï Título 2 Char15CJKHOJPJQJ\]^JaJmHsHtHÿ^™^ <6Ï0Texto de balão dð¤CJOJQJaJmHsHtHbþ¢!b <6Ï0Texto de balão Char$CJOJPJQJ^JaJmHsHtH`^@2` <6Ï0 Normal (Web)dð¤d¤d[$\$CJOJPJQJaJtH4U`òÿA4 <6Ï0 Hyperlink >*phÿBþ¢QB <6Ïapple-converted-space.þ¢a. <6Ï txt_selecao€Rr€ <6ÏRecuo de corpo de texto 2„dà¤x^„ CJOJPJQJaJmH sH tHxþ¢x <6ÏRecuo de corpo de texto 2 Char$CJOJPJQJ^JaJmH sH tHB@’B <6Ï Cabeçalho  Æœ8!mHsHLþ¢¡L <6ÏCabeçalho CharOJPJQJ^JmHsH< ²< <6Ï0Rodapé  Æœ8!mHsHFþ¢ÁF <6Ï0 Rodapé CharOJPJQJ^JmHsHZ@ÒZ <6ÏTexto de nota de rodapéCJaJmHsHpþ¢áp <6ÏTexto de nota de rodapé Char CJOJPJQJ^JaJmHsHH&`òÿñH <6ÏRef. de nota de rodapéH*ŒþOŒ <6ÏRecuo de corpo de texto 21" „„Ådà¤x*$1$^„`„ÅCJKHOJPJQJaJtHÿL+L "<6Ï0Texto de nota de fim!CJaJbþ¢!b !<6Ï0Texto de nota de fim CharCJOJPJQJ^JaJB* òÿ1B <6Ï0Ref. de nota de fimH*jþOBj <6ÏCorpo de texto 31$dð¤x*$1$CJKHOJPJQJaJtHD' òÿQD <6Ï0Ref. de comentárioCJaJJbJ '<6Ï0Texto de comentário&CJaJ`þ¢q` &<6Ï0Texto de comentário CharCJOJPJQJ^JaJLjabL )<6Ï0Assunto do comentário(5\Rþr‘R (<6Ï0Assunto do comentário Char5\Tþ/¢¡T q– Título 3 Char"5CJOJPJQJ\^JaJtH PK!‚Š¼ú[Content_Types].xml¬‘ËjÃ0E÷…þƒÐ¶Ørº(¥Ø΢Iw},Òä±-j„4 Éßwì¸Pº-t#bΙ{U®ã “óTéU^h…d}㨫ôûî)»×*1Pƒ'¬ô “^××Wåî0)™¦Též9<“l#¤Ü$yi}å;À~@‡æ¶(îŒõÄHœñÄÐuù* D× zƒÈ/0ŠÇ° ðûù $€˜ X«Ç3aZ¢ÒÂà,°D0j~è3߶Îbãí~i>ƒØÍ3¿\`õ?ê/ç[ج¶Géâ\Ä!ý-ÛRk.“sþÔ»..—·´aæ¿­?ÿÿPK!¥Ö§çÀ6 _rels/.rels„ÏjÃ0 ‡ï…½ƒÑ}QÒÃ%v/¥C/£}á(h"ÛëÛOÇ »„¤ï÷©=þ®‹ùá”ç šªÃâC?Ëháv=¿‚É…¤§%[xp†£{Ûµ_¼PÑ£<Í1¥H¶0•ˆÙO¼R®BdÑÉÒJEÛ4b$§‘q_טžà6LÓõR×7`®¨Éÿ³Ã0ÌžOÁ¯,åEn7”Liäb¡¨/ãS½¨eªÔе¸ùÖýÿÿPK!ky–ƒŠtheme/theme/themeManager.xml ÌM à @á}¡wÙ7c»(Eb²Ë®»öCœAÇ ÒŸÛ×åãƒ7ÎßÕ›K Y,œ ŠeÍ.ˆ·ð|,§¨ÚHÅ,láÇæéxÉ´ßIÈsQ}#Õ…­µÝ Öµ+Õ!ï,Ý^¹$j=‹GWèÓ÷)âEë+& 8ýÿÿPK!»±.ƒ¡atheme/theme/theme1.xmlìYMoE¾#ñF{om'vGuªØ±hÓF±[Ôãxw¼;ÍìÎjfœÔ7Ô‘q 7¨ÔJ\ʉŸ(‚"õ/ðÎÌîz'Þ4IAõ!ñÎ>ï÷Ǽ3¾|å^ÌÐ>’ò¤ã5.Ö=DŸ4 ;Þ­Ñઇ¤ÂI€OHÇ›é]Yÿ½ËxME$&蹆;^¤TºV«I–±¼ÈS’À» 1Vð(ÂZ 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