Teoria e Cultura
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<p><strong>Teoria e Cultura </strong>é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora, destinada à divulgação e disseminação de textos na área de Ciências Sociais (antropologia, ciência política e sociologia), estimulando o debate científico-acadêmico. O projeto editorial contempla artigos científicos, verbetes, ensaios, resenhas, entrevistas, fotografias e traduções de textos da área de ciências sociais. A revista publica predominantemente em português e é aberta a outras línguas, havendo justificativa editorial. A revista está classificada, de acordo com a atual avaliação da CAPES, como QUALIS B1. </p>EDITORA UFJFpt-BRTeoria e Cultura1809-5968Apresentação
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<p>Apresentação do dossiê</p>Paula GuerraHenrique Grimaldi Figueiredo
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2023-12-202023-12-2018281310.34019/2318-101X.2023.v18.43132Epistemologias marginais – pensando o fazer antropológico
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<p>O artigo apresenta uma análise dos intercruzamentos de métodos de pesquisa nas Ciências Sociais, especialmente no campo antropológico. Busca-se compreender como o cruzamento epistemológico pode contribuir para pensarmos as estruturas em que ancora as antropologias no Brasil e validar métodos considerados menos científicos por visibilizar a história da parcela subalternizada da sociedade a partir do reconhecimento das epistemes contidas nas suas trajetórias. Assim, é preciso entender que as mudanças estabelecidas em nível textual não garantem um aprofundamento em política e em epistemologia, e que para isto é necessário que a crítica antropológica ultrapasse os limites entre a crítica dos antigos escritos antropológicos e a aplicação das suas “leis”, e os metateóricos (como são chamados os teóricos produtores desta crítica) comecem a produção de epistemes que circulem sobre e dentro da margem, onde ficaram relegadas as vozes dos contribuintes das pesquisas nas Ciências Sociais. Por fim, cabe-nos refletir sobre métodos de pesquisa, como a Escrevivência, que deem notoriedade aos que sempre estiveram presentes nas pesquisas, mas somente no papel de objeto, é descolonizar os espaços acadêmicos para além dos discursos de reconhecimento científico das vivências desses sujeitos, saindo do campo do discurso e atuando na prática.</p>Luciméa Santos LimaMaria Zilma Gabino Lima
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2023-12-202023-12-20182142410.34019/2318-101X.2023.v18.41951Desafios no ensino da fotografia nos cursos de comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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<p>Seis disciplinas ligadas à fotografia constam na estrutura curricular dos três cursos de Bacharelado do Departamento de Comunicação Social (Decom) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A pesquisa pretende investigar quais são os principais desafios no ensino enfrentados pelas professoras e professores responsáveis pelas disciplinas de Linguagem Fotográfica (30h), Linguagem Fotográfica (60h), Fotografia (60h), Fotojornalismo (60h), Fotografia Publicitária (60h) e Direção de Fotografia (60h) dos cursos de Jornalismo, Audiovisual e Publicidade e propaganda — as três habilitações de graduação do departamento. Um questionário contendo quatro perguntas foi aplicado para professoras e professores ligados ao Decom e responsáveis por ministrar esses componentes. Como resultado obtivemos respostas sobre as dificuldades e particularidades do ensino da fotografia na contemporaneidade no contexto da UFRN. Articulando as informações coletadas sobre os desafios às leituras sobre ensino e aprendizagem, elaboramos o artigo a seguir.</p>Mariana do Vale GomesElisa Elsie Costa Batista da Silva BeserraMaria Angela Pavan
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2023-12-202023-12-20182253210.34019/2318-101X.2023.v18.41971Sentidos do trabalho com arte e cultura:
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<p>Este artigo apresenta um resumo da minha tese de doutorado, intitulada “Contracultura, Trabalho Imaterial e Produção: tendências possíveis da produção cultural no Brasil contemporâneo”, defendida em agosto de 2017, na UFJF. Nela, desenvolvo uma sociologia do trabalho com arte e cultura para analisar o produtor cultural no Brasil recente, com foco no nicho da música “independente”, buscando compreender alguns dos sentidos possíveis que a atividade possui para quem a executa. Para tanto, remeto ao estudo da Contracultura dos anos 60 para observar a formação de um novo sentido para o trabalho, manifesto por muitos dos produtores pesquisados, ao menos em sua forma incorporada ao “novo capitalismo”, comparando-o com outros sentidos possíveis observados. Apresento, assim, sucintamente, as principais contribuições teóricas, históricas e empíricas de cada uma das três partes da tese, e alguns de seus principais resultados, conclusões, e apontamentos para pesquisas futuras. </p> <p>Palavras-chave: Sociologia do trabalho com arte e cultura; Contracultura; Trabalho Imaterial; Produção cultural e música independente </p>André Grillo
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2023-12-202023-12-2018210.34019/2318-101X.2023.v18.41973Construções dialógicas possíveis entre o saber formal e dos adolescentes em conflito com a lei por intermédio da arte para promoção da saúde.
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<p>O presente artigo aborda desafios de se configurar cuidados em saúde à adolescentes em conflito com a lei, internos do sistema socioeducativo. Traz como objetivo apresentar produções artísticas enquanto mediadoras do diálogo entre acadêmicos e seu público-alvo de ação extensionista. Partiu da hipótese de que qualquer proposta de cuidado dependa de adesão, e que esta pode ser atingida através da interação dialógica. Foi desenvolvido a partir de produções musicais no estilo <em>rap </em>escolhidas e produzidas pelos adolescentes, além de desenho configurado como autorretrato. As composições foram avaliadas enquanto força de representação dos adolescentes, forma de os conhecer e delimitar as estratégias de promoção da saúde. A metodologia é abordada enquanto contra-métodos de pesquisa na arte e a experiência discutida com base nos aspectos teóricos da sociologia da arte, teoria do desvio de Howard Becker, estética do oprimido de Augusto Boal, em ressonância com a pedagogia do oprimido de Paulo Freire.</p>Adriana de Souza Medeiros BatistaJanaína Bastos dos Santos
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2023-12-202023-12-20182455710.34019/2318-101X.2023.v18.42004A entrevista de história de vida no centro da investigação -
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<p style="font-weight: 400;">Partindo de uma entrevista de história de vida ao realizador português Edgar Pêra, este artigo questiona a relação entre a arte, comunicação e biografia. A entrevista apresenta-se, no contexto desta investigação, como uma opção metodológica central, que estimula a prática da comunicação ritual (ligada ao tempo e à memória) e desafia a auto-reflexão sobre o papel do investigador, num diálogo construído entre entrevistador e entrevistado. Situando-me num enquadramento teórico que tem como referências os Estudos Culturais norte-americanos (James Carey) e o pragmatismo (John Dewey, Richard Shusterman e Nathalie Heinich), procuro, através de um processo em que trabalho de campo e a reflexão teórica se influenciam mutuamente, compreender, mais do que explicar, o que faz e como faz Edgar Pêra, extraindo, daí, ilações sobre as trocas simbólicas que geram novos discursos no todo social, tendo a arte por veículo.</p>Teresa Lima
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2023-12-202023-12-20182587010.34019/2318-101X.2023.v18.42012Folha de rosto
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<p>Folha de rosto</p>
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2023-12-202023-12-20182Sumário
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<p>Sumário</p>
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2023-12-202023-12-20182Abrindo a “caixa preta” das plataformas digitais:
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<p>A resenha do livro “. Colonialismo de Dados: como opera a trincheira algorítmica na guerra neoliberal” apresenta e descreve os principais pontos da obra coletiva que problematiza as tecnologias digitais em seus aspectos econômicos, sociais e políticos especialmente para o Sul Global. O texto busca apresentar o livro seguindo a ordem e os capítulos do mesmo, dando especial destaque à primeira parte que contém a tese dos autores com a hipótese do colonialismo de dados. Na segunda parte que é mais específica e traz casos empíricos, a resenha se propõe a apresentar as problemáticas-chave a partir de uma perspectiva crítica, buscando avaliar os argumentos utilizados pelos autores. Por fim, recomenda o livro especialmente por sua relevância temática e pelo alerta que faz ao uso ingênuo que fazemos das tecnologias digitais.</p> <p><strong> </strong></p>Thalita Barreto Sarlo
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2023-12-202023-12-20182818510.34019/2318-101X.2023.v18.41437Etnografias sobre corpo, saúde e gênero
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<p>Resenha da obra: SILVA, Cristina Dias da (Org.). <strong>Saúde, corpo e gênero</strong>: perspectivas teóricas e etnográficas. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2021.</p>Alan Camargo SilvaMarília Del Ponte de Assis
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2023-12-202023-12-20182868910.34019/2318-101X.2023.v18.42450Normas para publicação
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<p>Normas para publicação</p>
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2023-12-202023-12-201829394Nota editorial
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<p>Nota editorial Vol18n2</p>Cristina Dias da Silva
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2023-12-202023-12-201827710.34019/2318-101X.2023.v18.43134Práticas sociais de saúde e o uso de plantas medicinais na comunidade quilombola de Mituaçu, Paraíba.
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<p>Descrevemos neste trabalho a multiplicidade das práticas de cuidado quilombola a partir da experiência de Mituaçu, território quilombola pertencente à bacia do rio Gramame, no litoral sul do estado da Paraíba. Apresentando o panorama de estratégias terapêuticas e de cuidado em Mituaçu, com destaque para algumas pessoas centrais na guardiania de práticas de cuidado, nosso objetivo foi descrever algumas dessas práticas que circulam na comunidade, localizando, neste movimento, o encontro entre a memória e os saberes tradicionais junto às práticas institucionais na atenção básica à saúde. As informações aqui apresentadas foram reunidas de 2018 a 2022, ao longo de projetos de extensão e de pesquisa etnográfica realizados na comunidade. Como resultados, ressaltamos a presença e a imprescindibilidade de profissionais de saúde quilombolas na equipe multiprofissional de saúde da Unidade Básica de Saúde de Mituaçu, com destaque para a atuação das Agentes Comunitárias de Saúde. Estas profissionais, em suas práticas cotidianas, atuam na construção do cuidado contextualizado, combatendo as iniquidades no tocante à saúde da população negra no Brasil.</p>Patricia dos Santos PinheiroThayonara Marina da Silva Santos
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2023-12-202023-12-20182728010.34019/2318-101X.2023.v18.41582Sobre as autoras e autores
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<p>Sobre as autoras e autores</p>
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2023-12-202023-12-201829092